terça-feira, 28 de dezembro de 2010

(MT) Polícia prende trio acusado de desvio de carga de soja

A Polícia Civil prendeu em flagrante e indiciou, na manhã de domingo (12), três homens que vinham sendo investigados por suspeita de desvio de soja em grãos na empresa esmagadora multinacional ADM, localizada no Distrito Industrial, em Rondonópolis.

Eles foram autuados por crimes de estelionato e formação de quadrilha.
Segundo informações, as investigações tiveram início há um mês, com a constatação de um desfalque na empresa estimado em R$ 4 milhões.

Com as investigações, a polícia apurou que várias cargas que vinham da filial da empresa em Primavera do Leste eram desviadas e depositadas para receptadores, pois os caminhões demoravam de 4 a 5 dias para terem os registros nos sistemas de “tickets” e notas de entrada na indústria em Rondonópolis. Conforme a estratégia dos suspeitos revelada pela polícia, os “tickets” e as notas das cargas eram registrados, mas os caminhões não entravam no pátio da empresa.

Segundo o que ficou apurado pela polícia, dois dos acusados que seriam os líderes da quadrilha e se encontram foragidos, aliciavam um porteiro, um classificador e um balanceiro da empresa. A constatação da fraude foi confirmada em dois caminhões carregados com aproximadamente 74 mil quilos que haviam carregado e saído de Primavera do Leste no dia 07/12 e não entraram na empresa no domingo (12), nos horários das 8h30 e 8h35, conforme constava dos registros. Os policiais prenderam o porteiro R.B.N, 21 anos de idade; o classificador V.S., 28 anos e o balanceiro L.F.L.J., 28, apreendendo com os mesmo quatro aparelhos celulares.

Dois deles confessaram a participação no esquema, onde o porteiro recebia R$ 500,00 e o classificador R$ 4 mil, em cada recebimento de “carga fictícia”. O balanceiro negou a participação, mas os comparsas o confirmaram como um dos integrantes, além de ser investigado por outra fraude perpetrada no mês de novembro desse ano. Os três foram autuados por crimes de estelionato e formação de quadrilha.

FONTE: A TRIBUNA DE MATO GROSSO

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