domingo, 18 de dezembro de 2011

(CE) Polícia recupera carga roubada em Fortaleza

(AM) Empresa recupera carga roubada no valor de R$1,5 milhão, no Amazonas

(SP) Eletrodomésticos: carga roubada é recuperada em São Paulo

Guarda Municipal de Americana Roubo de Carga Receptação

É um caminhão, mas poderia ser um avião

O motor tem 456 cv, a transmissão, automatizada, possui 12 marchas para a frente e outras quatro para a ré. Além disso, esse Mercedes-Benz tem tanta tecnologia a bordo que é capaz de manter a distância para os veículos à frente e também nos avisar se estamos saindo da faixa de rolagem. E até conexão com a internet ele traz.

Se você pensou que estamos falando de um automóvel da "marca da estrela de três pontas", como um Classe E ou um esportivo como o roadster SLK se enganou. É o Actros 2646 LS 6x4, o mais sofisticado caminhão vendido pela Mercedes-Benz no Brasil. Importado da Alemanha (mas com produção nacional prevista para 2012), o Actros 2646 LS é um extrapesado oferecido com três versões de cabine - Conforto (teto baixo), Megaspace Conforto e Megaspace Plus Segurança -, motor de 456 cavalos de potência, tração 6x4 e preços que vão de R$ 398.900 a R$ 464.600.

Se à primeira vista esses valores podem ser astronômicos, por outro lado a tecnologia incorporada ao 2646 LS também não parece ser deste planeta - e, em tese, justifica o investimento. Prova disso é que, de acordo com a marca, desde o seu lançamento no Brasil, em outubro do ano passado, já foram vendidas 586 unidades.

A versão Megaspace Segurança (completa) disponibilizada para esta reportagem oferece cabine com suspensão pneumática, assoalho plano e altura interna de 1,92 metro. Sob a cama, o motorista dispõe de dois compartimentos para objetos, além de um terceiro, refrigerado, para bebidas e alimentos. O ar-condicionado noturno, exclusivo do modelo, funciona com o motor do caminhão desligado e por até 8 horas.

O Actros 2646 LS é equipado com o mais poderoso propulsor da divisão de pesados da Mercedes-Benz por aqui, o seis cilindros verticais em V, com turbocooler e gerenciamento eletrônico, que gera, além dos já citados 456 cv (a 1.800 rpm), 224 kgfm de torque máximo (a 1.080 rpm). Com tamanha disposição, ele é capacitado para deslocar um Peso Bruto Total (PBT) de até 80 toneladas.

A caixa de mudanças automatizada PowerShift dispõe de 12 velocidades à frente (mais 4 à ré) e é programada para extrair sempre a maior eficiência do motor com o menor consumo de diesel. Além da eliminação do pedal de embreagem, o motorista pode optar pelas mudanças de forma automática ou manual - no segundo modo, por meio de uma pequena alavanca em fora de T, posicionada junto ao apoio de braço. Empurrando-a para frente, a marchas sobem; puxando-a para trás, elas são reduzidas.

Segundo Gilson Zinetti, Engenheiro da Área de Marketing de Produto, fora o conforto, a caixa automatizada traz muitas outras vantagens. "Como as trocas são feitas com maior precisão temos maior durabilidade do conjunto e menor custo de manutenção", afirma. "As mudanças na rotação ideal também reduzem o consumo de combustível e, por fim, o câmbio automatizado diminui o tempo de treinamento dos motoristas e a influência das diferenças de habilidade deles nas médias de consumo e nos intervalos para manutenção." A transmissão PowerShift ainda conta com um botão "Power" no painel que, acionado, eleva as trocas para rotações mais altas (e menos econômicas), permitindo respostas mais imediatas do motor, necessárias em uma ultrapassagem, por exemplo.

As suspensões traseiras do 2646 LS possuem quatro bolsas de ar em cada eixo, o que resulta em conforto na cabine, preservação da carga e maior estabilidade. O conjunto de freios utiliza discos em todas as rodas do cavalo, com equalização do desgaste das pastilhas, e é equipado com ABS (que impede o travamento das rodas) e ASR (que distribui a tração de acordo com a aderência em cada pneu).

Segurança espacial

Muito além dos airbags, de série, o pacote de opcionais de prevenção a acidentes do Actros 2646 apresenta alguns recursos inéditos no mercado nacional. O primeiro é o sistema de orientação de faixa de rolagem. Por meio de uma câmera posicionada no parabrisa, ele identifica a posição do caminhão em relação às sinalizações laterais no asfalto. Caso o veículo avance sobre uma delas, um sinal sonoro nos alto-falantes, à direita ou à esquerda, alerta o motorista para que corrija a trajetória.

O segundo é o controle de proximidade, que monitora o tráfego à frente, utilizando um radar instalado no parachoque. De acordo com a velocidade dos demais veículos e com a distância selecionada pelo motorista no comando do dispositivo, a unidade de controle adequa a velocidade do Actros às variações do trânsito, mantendo distância determinada e diminuindo o risco de colisões frontais.

Combinado a ele atua o sistema ativo de frenagem. Assim que o veículo começa a se deslocar, este dispositivo registra o peso do reboque e a distribuição da carga em cada eixo; quando o pedal de freio é acionado, ele identifica quando se trata de uma simples redução de velocidade ou de uma situação de emergência; conforme a circunstância, o sistema ativa o Top Brake (freio-motor no cabeçote), o freio-motor principal ou freios de serviço. Paralelamente, se detectar uma situação de risco, também por meio do radar no parachoque, ele ativa um alerta visual e sonoro; se o motorista não agir, em seguida o sistema faz uma leve intervenção nos freios; e, se o computador continuar interpretando o perigo, automaticamtente efetua uma freada de emergência, até que a velocidade caia para 20 km/h, reduzindo o risco de impacto ou suas consequências.

Finalmente, o bloqueio de deslocamento em rampa mantém o veículo parado por alguns segundos nessas situações, sem auxílio do freio, até que o motorista arranque com suavidade.

O Actros 2646 também dispõe do sistema de gerenciamento de frota FleetBoard, que utiliza um computador de bordo e a Internet para enviar para a empresa os parâmetros de desempenho do veículo durante a viagem. Dessa forma, o frotista fica sabendo como está sendo feita a condução do veículo, em tempo real, e pode enviar mensagens ao motorista, exibidas no visor do painel digital, para que, por exemplo, leve o veículo para uma revisão, em qualquer lugar do país.

Pé na estrada

Para a avaliação de iG Carros, o Actros 2646 foi acoplado a um bitrem, que elevou o comprimento do conjunto para 19,80 metros e o PBT para 57 toneladas.

No percurso entre o complexo Anchieta-Imigrantes e o rodoanel Mário Covas, em São Paulo, foi possível comprovar que, com toda essa tecnologia a seu favor, o trabalho do motorista fica restrito, quase que totalmente, a apenas movimentar o volante. Depois de programarmos no computador a velocidade máxima de 30 km/h e distância de 15 m, os 13 km da descida da Serra do Mar foram percorridos, praticamente, sem que o motorista de testes precisasse tocar no pedal do freio, exceto quando o trânsito parou por instantes. A cada aproximação com os caminhões à frente, o Actros fazia todas as reduções de velocidade e de marchas sozinho, de maneira muito suave e segura. Na parada para que o repórter assumisse a direção, a indicação que os freios de serviço muito pouco trabalharam foi o fato de as rodas estarem "geladas".

Apesar das dimensões superlativas, o Actros 2646 é muito confortável, dócil e fácil de ser conduzido: basta selecionar a velocidade no piloto automático (a máxima do modelo é limitada eletronicamente a 120 km/h) e a distância que se quer do veículo da frente. A partir daí, é só cuidar da direção. A sensação de conduzir o extrapesado futurista da Mercedes-Benz (mesmo a 85 km/h, como no meu caso), é uma das experiências mais impressionantes - e até espetaculares - que se pode ter ao volante. Não tão distante assim dos luxuosos automóveis da marca alemã.

FONTE: MIDIA NEWS

Rastreamento já não é tão eficaz

À Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal, em depoimento em defesa de uma regulamentação do reuso de peças de veículos para coibir o roubo de veículos para desmanche, o diretor-executivo da Fenseg, Neival Rodrigues Freitas, disse que o rastreamento atualmente não é tão eficiente.

E relata que, há alguns anos, o rastreamento tinha 95% de eficácia, hoje não chega a 60%. Isso se deve, segundo ele, ao desenvolvimento de mecanismo para impedir o sinal do rastreador. Neival salientou que apenas 47% dos 1,9 milhão de veículos roubados nos últimos 5 anos foram recuperados, e desta parcela de veículos 53% vão para desmanche.

O objetivo da audiência foi discutir a regulamentação da Lei Complementar 121/06, que cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas.

FONTE: SEGS

(PR) TRF4 considera válidas provas de investigação de desvio de cargas no Porto de Paranaguá

Julgamento ocorrido nesta quarta-feira, 14 de dezembro, acatou pedido do Ministério Público Federal

A Procuradoria Regional da República da 4ª Região (PRR4) obteve nesta quarta-feira, 14 de dezembro, importante vitória no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Por maioria de votos, a 8ª Turma considerou válidas as provas da Operação Dallas. Assim, a ação penal referente ao caso seguirá tramitando e os acusados terão de responder o processo perante a Justiça.

No dia 13 de setembro, os desembargadores integrantes da 7ª Turma do TRF4 entenderam que a Vara Federal Criminal de Paranaguá (PR) não tinha competência para autorizar a investigação e deveria ter transferido para a vara especializada em crimes contra o sistema financeiro nacional a responsabilidade pelas autorizações para a captação de provas pela Polícia Federal (PF).

Assim, perderam efeito jurídico escutas, interceptações telefônicas, e-mails e documentos apreendidos na operação.

O procurador regional da República Douglas Fischer recorreu. Alegou que o caso não poderia ter sido julgado pela 7ª Turma, pois o primeiro habeas corpus relativo à operação, encaminhado ainda em janeiro, foi destinado à 8ª Turma pela regra de competência, “havendo a prevenção da 8ª Turma, todos os demais habeas corpus ou peças referentes ao mesmo feito e ao caso deveriam ser redistribuídos ao relator da 8ª Turma”. A própria 7ª Turma reconheceu a falha jurisprudencial e anulou o acórdão. Os réus ainda tentaram manter a primeira decisão por meio de recurso impetrado junto ao Superior Tribunal de Justiça. Porém, os ministros sustentaram o mesmo entendimento do Ministério Público Federal (MPF).

Nesta quarta-feira, 14 de dezembro, ao reavaliar o caso, a 8ª Turma considerou que a Vara Federal Criminal de Paranaguá tinha competência para autorizar a investigação e manteve as provas obtidas durante a operação. “O acórdão deste novo julgamento fortalece o que sempre foi dito pelo MPF: que as provas eram várias e que o procurador e o juiz de Paranaguá agiram na mais absoluta legalidade”, afirma Fischer.

Operação Dallas – Em 19 de janeiro de 2011, a Receita Federal, a PF e o MPF realizaram, no Porto de Paranaguá, a operação Dallas. O objetivo era desmontar quadrilha responsável por desviar cargas a granel que eram vendidas para outros países. A operação também apurou fatos relacionados a fraudes em licitações e favorecimento de empresas que faziam a limpeza do porto. O bando investigado, que é dono de um terminal de embarque no porto e de empresas comerciais exportadoras, estaria apropriando-se indevidamente da chamada “retenção técnica”, ou seja, um percentual a mais enviado pelos exportadores para cobrir “quebras” normais de operações de armazenagem e embarque de produtos.

FONTE: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL

(SE) Homens presos por desvio de carga em Estância já estão em liberdade.

Além dos policiais civis de Estância, compareceram no local das prisões a PRF e técnicos da Secretaria da Fazenda.

Na última sexta feira, 09, policiais civis de Estância, sob o comando do delegado Ademir da Silva Melo Júnior, efetuaram a prisão de três homens que estavam fazendo o tombamento (desvio) de uma carga na área do Posto de Combustíveis Águas Claras.

Segundo informações, aproximadamente onze homens estavam participando do golpe que foi denunciado através do serviço 181 da Polícia Civil. Após ter conhecimento dos fatos, os policiais civis se dirigiram até a localidade informada e conseguiram prender três homens em flagrante no ato em que os mesmos estavam passando a mercadoria de uma carreta de cor branca, da empresa BELMOK, placa policial MTG 7756, de Alfredo Chaves, Espírito Santo, para um caminhão azul, placa HZI 8432 de Itabaianinha e um GM Corsa, de cor branca e placa policial HZP 3968 de Cristinápolis.

De acordo com informações repassadas ao repórter Pisca Jr, esse tipo de crime está ficando mais comuns na região e quadrilhas já estão se especializando no aliciamento de motoristas que recebem uma boa quantia em dinheiro para desviar a mercadoria e depois forjar um assalto, fazendo um Boletim de Ocorrência e sinalizando o falso assalto. De acordo com informações, o motorista da carreta, o senhor Paulo de Oliveira iria receber uma quantia de aproximadamente vinte mil reais pela carga de sardinhas que estava sob sua responsabilidade. Além do motorista da carreta, também foram presos Ademir José Barros dos Santos e Cássio Batista dos Santos que estavam trabalhando como chapa na transferência da mercadoria.

Ainda segundo informações policiais, os demais envolvidos no esquema fugiram assim que viram a viatura da PC se aproximando do posto, mesmo estando ainda na BR 101. Além dos policiais civis de Estância, compareceram no local das prisões a PRF e técnicos da Secretaria da Fazenda.

Após o flagrante, o trio foi preso e conduzido até a DERPOL do município onde ficou a disposição da justiça até o outro dia, sábado, 10 de dezembro, data na qual o juiz da comarca de Japaratuba, plantonista no município de Estância no último final de semana, concedeu a liberdade aos presos que agora responderão o processo em liberdade.

Além do delegado Ademir da Silva, participaram das prisões os policiais: Moacir, Anderson, Grinaldo e André.

FONTE: DIARIO SERGIPANO

(SE) Acidente é provocado para desvio de carga

Uma quadrilha ofereceu dinheiro a um caminhoneiro para que este auxiliasse na ação criminosa.

A Polícia Civil do Estado investiga um caso de desvio de carga que para ser praticado provocou um acidente de trânsito. Um caminhoneiro seria a principal suspeita do crime.

De acordo com Everton Santos, diretor do COPE, ação dos bandidos acontece a partir do momento que os mesmos param caminhoneiros na estrada e oferecem dinheiro para que estes liberem parte da carga para ser desviada, o que é conhecido como “tombo”.

Segundo o relato do caminhoneiro natural do Estado da Bahia, a quadrilha o instruiu a prestar queixa em uma outra localidade. Essa prática é comum nesse tipo de crime. Segundo o diretor o COPE essa queixa serve para despistar as investigações e não levantar suspeita.

No entanto, ainda de acordo com o relato do caminhoneiro, a ação foi barrada por uma fiscalização de carga. No momento em que ele percebeu a movimentação acabou provocando um acidente para justificar a perda de carga.

A polícia já identificou dois suspeitos do crime, Joaldo Alves da Silva, de 36 anos, e José Arnaldo Carlos de Aquino, de 31 anos. Os dois já possuem passagens pela polícia por receptação de objetos roubados.

O caminhoneiro vai responder por denúncia caluniosa, favorecimento pessoal e formação de quadrilha.

FONTE: CLICK SERGIPE

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

(MG) Roubo de Cargas

Senado aprova limitar jornada de motoristas a 4 horas seguidas

Os senadores aprovaram nesta terça-feira substitutivo ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 319/2009, do ex-deputado federal Tarcísio Zimmermann, que regulamenta a profissão de motorista. O texto, que resulta de acordo entre a Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Transporte Terrestre (CNTTT), proíbe os motoristas profissionais de dirigirem por mais de quatro horas ininterruptas, devendo ser observado, após esse período de trabalho, um intervalo mínimo de 30 minutos para descanso. As informações são da Agência Senado.

Em situações excepcionais, fica permitida a prorrogação por até 1 hora do tempo de direção, para que o condutor, o veículo e sua carga cheguem a local que ofereça segurança e eventuais atendimentos demandados. Além disso, os condutores serão obrigados, dentro de um período de 24 horas, a observar um intervalo mínimo de 11 horas de descanso, podendo esse tempo ser fracionado em nove horas mais duas horas no mesmo dia.

O projeto, que agora volta à Câmara dos Deputados, imputa aos empregadores, sem ônus para os motoristas, as despesas com seguro obrigatório e com cursos exigidos pela legislação. O valor mínimo do seguro deverá ser correspondente a dez vezes o piso salarial de sua categoria. A redação aprovada no Senado suprimiu dispositivos do texto original que instituíam um adicional de "penosidade" e o direito à aposentadoria especial após 25 anos de exercício da profissão.

Respondendo a questionamento do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) sobre essas alterações, o relator Paulo Paim (PT-RS) explicou que tais benefícios deverão ser incluídos em projeto de lei de sua autoria que cria o Estatuto do Motorista (PLS 271/2008).

O senador Blairo Maggi (PR-MT) considerou que as mudanças aprovadas pela Casa deverão contribuir para a redução de acidentes nas estradas. "Acho que nossos motoristas precisam ter o seu tempo de descanso, porque o mesmo motorista que algum patrão exige que trabalhe um pouco a mais poderá ser aquele que vai bater em um carro pilotado por nosso filho e nos matar à frente", disse.

No mesmo sentido, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) observou que não são apenas os motoristas que se sujeitam a risco de vida devido ao seu trabalho, mas também as demais pessoas que trafegam nas rodovias. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) afirmou que o projeto se reveste do mais alto interesse público por dar maior segurança e maior qualidade ao trabalho dos motoristas.

FONTE: TERRA NOTICIAS

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Comissão aprova projeto que pode ajudar a combater roubo de cargas

A Comissão de Viação e Transportes aprovou nessa quarta-feira o Projeto de Lei 1787/11, do deputado Antonio Bulhões (PRB-SP), que regulamenta a identificação dos caminhões-baú. O texto acrescenta dispositivo ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).

Pela proposta, os caminhões-baú terão os caracteres de suas placas de identificação reproduzidos na cobertura do baú, na forma regulamentada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

O relator, deputado Newton Cardoso (PMDB-MG), lembrou que o roubo de cargas no Brasil tem crescido ano a ano, obrigando as empresas a gastarem em torno de 17% de sua receita com segurança. Estima-se que o prejuízo anual causado pelas quadrilhas especializadas em roubo de cargas chegue a R$ 800 milhões.

Cardoso disse ainda que até os rastreadores de cargas, que evoluíram muito nos últimos anos, estão sendo desligados por equipamentos conhecidos como “jammers”, que impedem a comunicação entre o rastreador e o satélite, e faz com que o caminhão e a carga desapareçam das telas dos rastreadores.

“A medida proposta por esse projeto, embora simples, sem a sofisticação dos equipamentos tecnológicos, e não impondo maiores despesas para o proprietário do veículo, pode certamente ajudar na busca e recuperação das cargas roubadas, especialmente quando forem realizadas buscas aéreas”, afirmou o relator.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

FONTE: SETCESP

(SP) Sorocaba vira base de roubo a caminhões

Prisões ocorridas nas últimas semanas revelam que criminosos escolheram Sorocaba para instalar bases de roubo e receptação de caminhões. Em novembro, 25 pessoas foram presas em galpões e depósitos nos bairros Éden e Cajuru, que ficam próximos à rodovia Castello Branco (SP-280). A prisão mais recente aconteceu segunda-feira na rua Henrique Manasses, Jardim Iporanga, na mesma região do município. Um galpão servia para clonagem de caminhões roubados. Policiais civis da 4ª Delegacia de Investigação de Fraudes (Divecar), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), prenderam o mecânico Alexandre Silva, acusado de receber os caminhões e remarcar a numeração do chassis.

Alexandre também prepararia as placas falsas para que os caminhões rodassem novamente. Ele foi autuado em flagrante de receptação pelo delegado Paulo César Gasparotto. No galpão do Jardim Iporanga, policiais encontraram três caminhões: dois Mercedes-Benz e um Volkswagen, além de três carrocerias.

Havia queixa de roubo para um dos Mercedes, levado por criminosos no bairro da Casa Verde, na cidade de São Paulo, no dia 30 de novembro. Para os outros dois caminhões será preciso fazer perícia porque a numeração do chassis havia sido adulterada. A prisão do mecânico confirma uma tendência nesse ramo de atividade ilegal, pois quadrilhas de roubos de caminhões e cargas estão instalando bases em cidades do interior, conforme a assessoria de comunicação do Deic. O motivo seria o maior combate a esse tipo de crime na Grande São Paulo.

No dia 24 de novembro, vinte pessoas foram presas no bairro Cajuru, em Sorocaba, por policiais da 3ª Delegacia de Repressão a Desmanches Ilegais, também vinculada ao Deic. Entre os presos está o comerciante Maurício Stravate, dono do depósito de sucatas na rua Figueira da Foz, onde a polícia apreendeu uma carga de lingotes de alumínio avaliada em R$ 300 mil.

No dia 14 de novembro, policiais militares localizaram outro galpão na avenida Victor Andrew, zona industrial, que era utilizado como desmanche de caminhões roubados. Cinco homens que desmontavam um Mercedes-Benz carregado de pescados foram presos. Havia mais dois caminhões: outro Mercedes e um Ford Cargo. A carga de pescados foi aproveitada por entidades assistenciais de Sorocaba pois não pôde ser devolvida à empresa proprietária.

FONTE: GUIA DO TRC

Quadrilha especializada em roubo de cargas no país tinha sede em SC

Equipes da Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais) em conjunto com a Polícia Civil de Minas Gerais realizaram, nesta terça-feira (6), a Operação Nióbio, que prendeu sete pessoas por desvio de carga no país. Três foram presos em Santa Catarina, os demais em São Paulo, Minas Gerais e Paraná. A operação foi batizada com o nome do minério devido a um dos roubos feitos pela quadrilha. Os três acusados foram presos em Navegantes, no bairro Meia Praia. Um suspeito está foragido no Estado.

A quadrilha que agia em diversas regiões do Brasil tinha como sede a cidade de Navegantes. Segundo o delegado Alexandre Carvalho da Deic, eles eram especializados em roubar cargas com valores altos. Em apenas um dos roubos, a quadrilha conseguiu levar uma carreta de nióbio com a carga avaliada em R$ 3,5 milhões. Foram presas duas pessoas em São Paulo, uma em Uberaba (MG) e uma em Maringá (PR). Ao total foram cumpridos nove mandados, mas apenas sete suspeitos foram encontrados. Dois continuam foragidos. Um deles em Santa Catarina.

O nomes dos presos não foi divulgado pela equipe de investigações da Deic.

FONTE: ND ONLINE

(SP) GM é preso por integrar quadrilha de roubos de carga

Além do guarda municipal, outras cinco pessoas também foram presas após dois meses de investigações.

O guarda municipal de Indaiatuba Fábio Antunes de França, 34 anos, foi preso nesta terça-feira (6) pela Polícia Civil de São Paulo por fazer parte de uma quadrilha de roubo de cargas e explosões de caixas-eletrônicos. Outras cinco pessoas também foram presas - quatro em Indaiatuba, uma em Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo.

De acordo com o delegado do 35° Distrito Policial (DP) da Capital, Genésio Leo Junior, França era o responsável por fazer a cobertura da quadrilha pelo rádio da Guarda, para evitar que seus comparsas fossem pegos por policiais e dar mais tranquilidade aos roubos.

A investigação começou há dois meses, depois de um roubo de carga na região do Jabaquara, em São Paulo. O chefe da quadrilha, Alessandro Alves da Silva, conhecido como Cheba, não foi encontrado em sua casa nesta terça-feira, em Indaiatuba, e continua foragido.

FONTE: RAC

(SP) Sequestrado em Ribeirão Preto é localizado

Motorista saiu de Cordeirópolis e ia para Goiás pela Anhanguera; ele fugiu de cativeiro.

O motorista Evandro de Souza Toledo, de 39 anos, foi sequestrado na rodovia Anhanguera em Ribeirão Preto durante roubo, e mantido em cativeiro desde quinta-feira (1º) em São Paulo e libertado na madrugada de sábado (3).

A carga que estava no veículo, da empresa Nestlé, foi avaliada em R$ 144 mil. Dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) apontam que somente neste ano, de janeiro a outubro, foram registrados 13 roubos de carga na cidade. Sem divulgar detalhes, a Delegacia Seccional mantém um plano de investigação, com o objetivo de identificar possível ação de organizações criminosas e a ligação entre elas.

No roubo da carga envolvendo a Nestlé, a vítima conduzia a carreta pela Anhanguera, quando foi rendida por uma quadrilha, que efetuou vários tiros para força-lá a parar na rodovia. Como seguia em um trecho de subida, a baixa velocidade da carreta facilitou a ação dos bandidos.

Depois de sequestrar o motorista, a quadrilha desapareceu com o semi-reboque carregado. Já o cavalo mecânico foi abandonado no km 318 da Anhanguera. Segundo a Polícia Rodoviária, o motorista saiu de Cordeirópolis SP) com destino a Anápolis (GO), por volta das 7h da última quinta-feira. Ao passar por Ribeirão, às 9h do mesmo dia. Como o caminhão é rastreado, a empresa de monitoramento conseguiu identificar possível problema com a carreta. A transportadora comunicou o caso para a Polícia Rodoviária.

O motorista conseguiu sair do cativeiro, que fica às margens da rodovia Ayrton Senna, a 40 quilômetros de São Paulo. "Ele está muito bem e não chegou a ser agredido pelos bandidos", diz o diretor comercial da transportadora, Lessandro Luiz Rodrigues.

FONTE: A CIDADE

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Especialista fala sobre a responsabilidade do Transportador em questões ambientais

O Portal Transporta Brasil entrevistou a advogada e bióloga Edilaine Munhoz, especialista na área ambiental, consultora do Escritório Vigna Advogados Associados, para falar sobre as responsabilidades e os procedimentos dos transportadores em casos de acidentes com cargas perigosas e danos ao meio ambiente.

Portal Transporta Brasil - Qual é o grau de responsabilidade do transportador em um acidente com carga perigosa que cause danos ambientais?

Edilaine Munhoz - Ao contrário da regra geral, em que a responsabilidade civil decorre da culpa, em matéria ambiental é necessário apenas o ato e o dano para que haja a responsabilidade civil do agente causador do dano, que poderá ser o transportador, ainda que decorra de ato lícito ou de risco. Assim, basta o nexo causal entre atividade do agente e o dano dela decorrido para que haja obrigação de reparar o dano ambiental. O nome desta teoria é Responsabilidade Civil objetiva, doutrina que encontra acolhida no direito ambiental internacional e na legislação de um numero cada vez maior de países. Em nosso ordenamento jurídico a Responsabilidade Civil Objetiva encontra amparo na lei 6.938 81, artigo 14, § 1º, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente que trata o assunto como responsabilidade objetiva ampla e definitivamente adotada. Portanto, sem obstar a aplicação das penalidades neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente de existência de culpa, a indenizar e/ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade, como exemplo, um acidente no transporte de produtos perigosos afetando bens, pessoas e meio ambiente em que a maioria dos acidentes ocorre durante o transporte. O expedidor deve avaliar as condições de segurança do veículo contratado. Também é o responsável pelo acondicionamento do produto a ser transportado, de acordo com as especificações do fabricante. Deve adotar todas as precauções relativas à preservação dos mesmos, especialmente quanto à compatibilidade entre si. Deve, ainda, entregar ao transportador os produtos perigosos fracionados devidamente rotulados, etiquetados e marcados, bem assim os rótulos de risco e os painéis de segurança para uso nos veículos, informando ao condutor as características dos produtos a serem transportados.

Portal Transporta Brasil - Como as empresas podem se preparar juridicamente para não sofrer reveses neste segmento?

Edilaine Munhoz - A Regulamentação do Transporte de Produtos Perigosos é complexa e possui vários instrumentos legais que são publicados com o propósito de aperfeiçoar e melhorar as práticas operacionais deste transporte. Normalmente os instrumentos técnicos são atualizados tomando como referências as Recomendações das Nações Unidas, para esse tipo de transporte, que é revisada a cada dois anos, devido à dinâmica de novas formulações e fabricação de produtos que constantemente são comercializados para atender a demanda de uma população cada vez mais dependente de tecnologias novas e de produtos industrializados. Em definição, produtos perigosos são substâncias ou artigos encontrados na natureza ou produzidos por qualquer processo que, por suas características físico-químicas, representem risco para a saúde das pessoas, para a segurança pública ou para o meio ambiente, conforme relacionado na Resolução ANTT nº 420/04. Entretanto, um produto ou artigo é considerado perigoso para o transporte, quando o mesmo se enquadrar numa das 9 (nove) classes de produtos perigosos estabelecidas na RESOLUÇÃO nº 420, de 12/2/04 da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT. Não necessariamente o produto tem que estar nominado na Relação de Produtos Perigosos, constante da Parte 3, Capítulo 3.2 da referida Resolução, pois esta possui entradas genéricas ou não especificadas (N.E.). Quando este não estiver nominado, o expedidor ou o fabricante deve, conforme os critérios estabelecidos para cada classe, verificar a partir das características físico-químicas, se o seu produto se enquadra em uma delas. Entretanto, existem maneiras preventivas de minimizar os riscos para empresa são: dar adequada manutenção e utilização aos veículos e equipamentos; transportar produtos a granel de acordo com o especificado no “Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel”; providenciar o porte do conjunto de equipamentos necessários às situações de emergência; instruir o pessoal envolvido na operação de transporte quanto à correta utilização dos equipamentos necessários às situações de emergência, acidente ou avaria; fornecer os trajes e equipamentos de segurança no trabalho; realizar as operações de transbordo observando os procedimentos e utilizando os equipamentos recomendados pelo expedidor ou fabricante do produto, entre outros. Quando o transporte for realizado por transportador comercial autônomo, alguns dos deveres e obrigações constituem responsabilidade de quem o tiver contratado.

Portal Transporta Brasil - O empresário brasileiro está mais preocupado com as questões ambientais atualmente?

Edilaine Munhoz - Até poucos anos atrás, as empresas brasileiras consideravam estas questões como uma imposição dos sistemas de proteção ambiental, que implicavam aumento de custos. Mas hoje, os aspectos ambientais começam a ser considerados como fatores competitivos, que podem conceder à empresa uma vantagem no mercado. De fato, uma política ambiental bem concebida pode ajudar a reduzir custos, assim como gerar benefícios, além de conduzir a segmentos de mercado especialmente rentáveis. A cada dia fica mais óbvio que, para uma atividade empresarial ser mais eficiente, faz-se necessária a introdução de critérios ambientais no processo produtivo, e é por este motivo que o projeto de uma correta gestão ambiental na empresa desempenha um papel fundamental. Uma das ferramentas ideais para fazer com que as empresas priorizem as políticas de prevenção, ao invés das de correção, são os Sistemas Voluntários de Gestão Ambiental. O grande motivo para a implantação desse sistema é que o meio ambiente representa ao mesmo tempo riscos e oportunidades, para que uma empresa seja bem-sucedida ela deve controlar os riscos e desenvolver as oportunidades. Ao optar pela implantação de um SGA, as companhias não recebem apenas benefícios financeiros, como economia de matéria-prima, menores gastos com resíduos, aumento na eficiência na produção e vantagens de mercado, mas especialmente no ramo de transportes, estão também diminuindo os riscos  no gerenciamento adequado referente aos aspectos ambientais, como acidentes, multas por descumprimento da legislação ambiental, incapacidade de obter crédito bancário e outros investimentos de capitais, e perda de mercados por incapacidade competitiva. Definitivamente, pode-se afirmar que os custos ambientais das atividades dos transportes perigosos não são contabilizados. Não obstante, deve-se ter uma idéia clara de que, apesar de significar em curto prazo um custo para as empresas investir na proteção e na garantia de qualidade de vida, com toda segurança, este custo será infinitamente inferior ao valor da qualidade de vida e do bem-estar da humanidade.

Portal Transporta Brasil - Até que ponto o motorista é o responsável pelos acidentes e qual é sua imputação nesses eventos?

Edilaine Munhoz - Cada caso é um caso. Entretanto, com relação à multa, somente a empresa transportadora e a expedidora de produtos perigosos são punidos. O condutor jamais será multado, porém ele pode cometer infrações de responsabilidade da transportadora. Em caso de negligência, imprudência e imperícia do motorista poderá ser responsabilizado até criminalmente pela transportadora.

Portal Transporta Brasil – Que tipo de demanda ambiental é mais comum entre os seus clientes?

Edilaine Munhoz - Aqui no VIGNA ADVOGADOS ASSOCIADOS, trabalhamos nos dois segmentos: No ramos industrial e de serviços. Na indústria é comum contaminação dos efluentes de resíduos sólidos, na exploração de petróleo, na perfuração de mares e rios, óleo e gás. Na prestação de serviço trabalhamos com empresas de transporte terrestre, ferroviário e aéreo de cargas de produtos perigosos.

Portal Transporta Brasil – De que forma a legislação brasileira trata as empresas de transporte, do ponto de vista ambiental? É uma relação justa?

Edilaine Munhoz - No direito ambiental há o principio da prevenção, em que todos na cadeia produtiva de transportes perigosos respondem solidariamente. Ou seja, respondem solidariamente o fabricante ou expedidor e o transportador pelo dano ambiental. Cada caso é um caso, necessitando de estudo por cada acidente ambiental, contudo, uma prática crescente no Brasil é o seguro de Dano Ambiental para empresas que exerçam atividades de risco.  Como mencionado, em matéria ambiental é necessário apenas o ato e o dano para que haja a responsabilidade civil do agente causador do dano, ainda que decorra de ato lícito ou de risco. Assim, basta o nexo causal entre atividade do agente e o dano dela decorrido para que haja obrigação de reparar o dano ambiental. Cuidado com meio ambiente não é apenas sinônimo de despesa, pois o gerenciamento ambiental também pode significar economia de insumos, maior valor agregado ao produto, novas oportunidades de negócios e boa reputação para as empresas identificadas como ecologicamente corretas.

FONTE: PORTAL TRANSPORTA BRASIL

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

(MT) Caminhão lotado de cerveja cai de ponte de madeira em Nova Bandeirantes

Os amantes de uma cerveja bem gelada na cidade de Nova Bandeirantes e região bem gelada sofreram um duro golpe na última semana. É que dois caminhões, um deles lotado de cerveja e alguns engradados de refrigerantes e o outro de sal caiaram nos rios da região devido a má conservação das pontes de madeira.

Duas pontes entre as comunidades 2 mil e 4 mil no assentamento Três Cinco em Nova Bandeirantes ruíram em menos de 24 horas provocando os dois acidentes No dia 23, um caminhão carregado com 18 toneladas de sal para 8 assentamentos, tombou em uma ponte mal conservada. O madeiramento de décadas não suportou o peso quebrando e jogando o caminhão e parte do sal dentro do córrego.

No dia seguinte, um caminhão com 14 toneladas de cerveja e refrigerantes que faz a entrega na região e Nova Bandeirantes também tombou devido à precariedade de outra ponte na região que por estar em péssimo estado de conservação não suportou o peso vindo a quebrar e jogando o caminhão e carga no córrego. Parte da carga foi roubada.

O Vereador Zé do Sal que tem se tornado um critico da situação precária das estradas colocou a boca no trombone: “É uma vergonha, cadê o INCRA? E olha que o superintendente é daqui! Cadê a Prefeitura? Cadê o Governo Federal e estadual? O povo está cansado. É como se nos não existíssemos”, questionou o Vereador.

FONTE: 24 HORAS NEWS

(PR) CPI dos Portos volta a ouvir ex-superintendente

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Portos ouve, nesta terça-feira (29), o ex-superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), no período entre 2008 e 2010, Daniel Lúcio de Oliveira Souza.

Será o segundo depoimento dele. Na semana passada, o ex-superintendente falou à CPI por mais de duas horas e relatou o período em que esteve à frente da gestão da APPA. Souza apresentou detalhes principalmente sobre o processo de compra da draga para o Canal da Galheta, bem como as denúncias de desvio de cargas no terminal privado, que desencadeou a denominada Operação Dallas, da Polícia Federal (PF).

Desta vez, o ex-superintendente deverá falar principalmente sobre as questões trabalhistas envolvendo o Porto, assim como das licenças ambientais. A comissão também marcou para esta quarta-feira (30) o depoimento do ex-superintendente da Appa, Eduardo Requião, irmão do ex-governador Roberto Requião.

FONTE: BONDE NEWS

(RJ) Quadrilha de roubo de cargas faz caminhoneiro refém no Rio

O motorista ficou sob domínio dos criminosos por cinco horas, até ser abandonado na baixada. Os policiais, no entanto, usaram o rastreador instalado no veículo para localizar o caminhão e prender um dos responsáveis.

(SP) Principais rodovias de SP ganharão faixas adicionais

As principais rodovias do Estado ganharão faixas de tráfego adicionais a partir de 2013. As obras de expansão, que começam já no próximo ano, devem aliviar os gargalos no acesso à capital para quem chega pelas pistas da Imigrantes, Anhanguera, Bandeirantes, Ayrton Senna, Castelo Branco e Raposo Tavares. O conjunto de intervenções ainda facilitará o deslocamento entre as cidades pequenas do interior, que sofrem cada vez mais com picos de trânsito em trechos curtos.

Segundo a Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo), o planejamento está previsto nos contratos de concessão e, quando executado, deve reduzir os já constantes congestionamentos registrados nas estradas.

A primeira obra começa em janeiro, na pista norte da Imigrantes, sentido capital. A implementação da quinta faixa vai facilitar a vida de quem mora nas cidades da Baixada Santista ou do ABC e trabalha em São Paulo. Ela será construída entre o km 26 e o km 40 e será a primeira do pacote a sair, já em 2013.

De manhã, o trecho de 14 km trava na saída da Serra do Mar, em São Bernardo do Campo. A lentidão começa no acesso à interligação com a Anchieta. Lá, os caminhões trocam de pista e invadem a Imigrantes já no Planalto. O movimento é intenso até a saída para o trecho sul do Rodoanel.

Segundo dados da Artesp, quase 400 mil motoristas rodam por dia pelas rodovias privatizadas do Estado - a conta não inclui Dutra, Fernão Dias e Régis Bittencourt, que são federais. Dentro do modelo estadual de concessão, a preferida dos paulistas é a Castello Branco, que registra movimento diário de 95,4 mil carros. Em dois anos, a rodovia ganhará faixas adicionais na ligação de Porto Feliz com Boituva, entre o km 104 e o km 122.

 A decepção fica por conta das obras previstas para a Raposo Tavares, que trava diariamente nos horários de rush, especialmente no trecho urbano entre São Paulo e Cotia. A rodovia só prevê ampliar faixas de tráfego a partir do km 63, o que não aliviará os longos congestionamentos registrados na chegada à marginal Pinheiros, onde a estrada se transforma em avenida. O acesso a São Roque, no entanto, será facilitado, com prolongamento do trevo da cidade. A pista única até Mairinque será duplicada.

FONTE: R7 NOTICIAS

Indústria tem prejuízo de R$ 30 mil por dia com roubo de cobre

Foram desviadas, em 30 dias, 54,6 toneladas de cobre e registradas seis ocorrências

O mês de outubro deixou os empresários da indústria do cobre em alerta. Segundo estudo realizado pelo Sindicel, o setor registrou prejuízo de R$ 931 mil.

Isso significa R$ 30 mil por dia, valor 31% maior que o mês anterior.

O prejuízo com os desvios, entre janeiro e outubro de 2011, já ultrapassa os R$ 7 milhões, 42,2% maior que o mesmo período do ano passado.

De acordo com o levantamento, foram desviadas, em 30 dias, 54,6 toneladas e registradas seis ocorrências.

"O setor continua com dificuldades em coibir a ação das quadrilhas especializadas. As empresas vêm reforçando a segurança, principalmente no momento do transporte de carga", afirma Sérgio Aredes, presidente do Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel).

Para Aredes, no entanto, outros recursos são fundamentais no combate aos desvios. "É necessário reforçar instrumentos fiscais que inibam o processamento do cobre sem origem legal", conclui.

De janeiro a outubro, foram roubadas 389,1 toneladas ante 294,5 desviadas em igual período de 2010, o que representa aumento de 32%.

FONTE: BRASIL ECONOMICO

(BA)PM recupera carga roubada no município de Tobias Barreto

Avaliada em mais de meio milhão de reais, carga foi devolvida.

Policiais Militares lotados no município de Tobias Barreto recuperaram carga roubada na divisa de Sergipe com Bahia, na noite de sábado, dia 26. A carga foi roubada na madrugada da sexta-feira, dia 25, na cidade de Itatim/BA.

A empresa responsável pela carga conseguiu rastrear o veículo roubado até o município de Tobias Barreto, onde solicitou apoio policial na tentativa de encontrá-lo. Após um trabalho de levantamento de área coordenado pelo Capitão Ribeiro, foram efetuadas diligências na cidade, até que os policiais da 2ªCia/7°BPM chegaram a um galpão na divisa entre Bahia e Sergipe, onde a carga foi encontrada.

O proprietário do galpão foi detido e informou que havia alugado o imóvel a outra pessoa residente no município de Itabaiana. A carga estava avaliada em mais de meio milhão de reais e foi devolvida a empresa responsável, após ser lavrado o flagrante na delegacia local. Segundo o Capitão Ribeiro, investigação deverá prosseguir agora sob a tutela do Delegado Edson Nixon, que deverá investigar o nível de comprometimento dos envolvidos e se há a participação de mais pes

Transporte de equipamentos e roubo de cargas acionam vendas

O aumento do consumo doméstico e as obras de infraestrutura estão turbinando o seguro do transporte. Incluindo na equação as dificuldades de acesso, as por vezes precárias condições de transporte e o roubo de cargas, o segmento é visto como uma das carteiras que mais crescem no mercado.

Segundo o diretor de grandes riscos da Allianz Seguros, Angelo Colombo, a carteira de infraestrutura representará por volta de R$ 300 milhões em volume de prêmios na Allianz neste ano.

“No Brasil a fatia do transporte é maior, proporcionalmente, do que em outros países. A gente tem um fator maior que é o roubo de cargas. Até existe em outros países, mas não na mesma intensidade que aqui”, diz.

Na construção de hidrelétricas, explica o diretor comercial da RSA Seguros, Ariel Couto, as obras civis são a parte crítica, o que reflete diretamente no custo do seguro.

No caso de usinas eólicas, o transporte é a parte mais complicada. “Nesse caso, tudo é relacionado aos equipamentos e o transporte é crítico pelo tamanho deles”, explica.

André Guidetti, gerente da LIU, divisão de riscos especiais da Liberty Seguros, destaca o risco dessas cargas atravessarem locais inóspitos.

Ele cita como exemplo a construção da hidrelétrica de Santo Antônio do Jari, no Rio Jari, na divisa entre Pará e Amapá.

O presidente no Brasil da Willis, José Otávio, atenta que, num momento de crescimento da demanda doméstica por consumo, o risco de transporte ganha vulto.

“O risco não é só no transporte de cargas. Mas de roupas, equipamentos eletrônicos, comida, cigarro.” A fatia de participação dos riscos de transporte cresce e já é de 15% do volume de prêmios da Willis.

Na visão da Swiss Re, o setor de transporte de cargas tem um crescimento atrativo. Segundo o diretor de soluções empresariais para o Brasil e o Cone Sul, Fabio Corrias, o nicho de energia renovável é uma atividade relativamente nova “e no qual temos bastante interesse em atuar”.