domingo, 25 de março de 2012

Vídeos da Semana: Roubo de Carga no Vale do Paraíba / Caminhoneiro envolvido em Desvio de Carga / Carga Recuperado por meio de Rastreador / Esquema Milionário de Desvio de Cargas.

(SP) Acidentes sobem 33% no trecho sul do Rodoanel

Rodovia registra média de 100 acidentes/mês. Concessionária diz que movimento de veículos registrou aumento de 88% no último ano.

Um ano após passar a ser administrado pela concessionária SPMar, o trecho sul do Rodoanel continua inseguro para os motoristas. A média mensal de acidentes aumentou 33%. Em 2010 eram 75 ocorrências por mês. Entre setembro do ano passado e fevereiro deste ano, a média subiu para 100 acidentes a cada 30 dias.
A SPMar atribui o crescimento no número de acidentes ao aumento de 88% no fluxo de veículos no mesmo período.

Segundo a concessionária, o tráfego passou de 44 mil para 83 mil carros por dia. A empresa diz que a taxa caiu de 4,2 acidentes a cada 100 mil veículos para 3,34 a cada 100 mil.

Para piorar, os oito radares instalados pela empresa para flagrar motoristas acima do limite de velocidade há quase um ano ainda não estão funcionando. De acordo com a empresa, os equipamentos ainda precisam passar pela homologação do DER (Departamento de Estadas e Rodagem). O órgão afirma que não há prazo para que seja feita a homologação. 

Enquanto isso, os 61,4 quilômetros do trecho sul têm apenas 17 equipamentos funcionando. Eles foram instalados pela Dersa, que administrava a via até o início de março do ano passado. São 14 fixos e três móveis. O monitoramento do tráfego de veículos é feito por 45 câmeras.

FONTE: BAND

(SP) BAURU: Escolta armada tem 1ª mulher a atuar no Estado

Filha de nordestinos e campineira de nascença, Jessy Ferreira de Almeida, 39 anos, é a primeira mulher a coordenar uma escolta armada no Estado de São Paulo. Morando atualmente em Bauru e dividindo-se entre o trabalho e a família, Jessy conta ao JC os desafios vividos em meio à  profissão, ainda cercada por rótulos machistas.

“Entrar para uma área onde só os homens dominam não foi fácil. Eu não conhecia muita coisa, mas fui aprendendo. Meu diretor dizia que eu tinha o perfil ideal para o trabalho. Com o passar do tempo, os vigilantes perceberam minha capacidade e acabaram me transformando numa das figuras mais respeitosas da empresa. Hoje o pessoal me trata como a ‘musa’ da escolta”, brinca  Jessy, que há 18 anos atua na coordenação da escolta armada da empresa de segurança Mult Service.

O começo da carreira foi cercado por maus olhares e resistência, admite Jessy sobre sua atuação na segurança. “Os clientes me ligavam e me tratavam como senhor Jessy. Teve caso de pessoas que foram até a empresa para reuniões e ao me verem se assustaram, chegando até mesmo a perguntar se eu era gay (risos)”, lembra.

A coordenadora da escolta armada conta que em sua infância nunca cogitou a hipótese de seguir uma profissão que lidasse diretamente com armas. Antes de entrar para a equipe de segurança, Jessy foi babá, vendedora e, por último, trabalhou como telemarketing no jornal “O Estado de São Paulo”.

Nascida em Campinas, a mulher conta que veio a Bauru tentar a vida e acabou convidada pelo diretor da empresa Mult Service para fazer uma experiência por dois meses. Do período temporário de trabalho na filial de São José dos Campos, Jessy passou a colecionar promoções.

Atualmente, Jessy é coordenadora de escoltas da empresa em todo o Estado de São Paulo. Vigilantes das filiais da Mult Service em Bauru, Ribeirão Preto, São Paulo e Uberaba-MG se submetem às orientações dela.

Ao entrar para o time da Mult Service, ela conta que precisou renunciar a muitas coisas, como por exemplo, o tempo de dedicação a sua própria filha, Jeniffer, 24. “Meu marido morreu, éramos somente eu e ela. Acabei me envolvendo e me apaixonando demais pela profissão e ela entendeu, nunca foi contra. Hoje temos uma boa condição e ela me acompanha 24 horas por dia pelo telefone”, completa.

Batom e brinco X  coturno e farda

Em contraste aos coturnos, coletes à prova de balas e armamentos dos mais variados calibres, surge a cor vibrante do batom, os brincos e os cabelos tingidos e alisados de Jessy Ferreira de Almeida. “Um dia estou no escritório da empresa atendendo clientes de sapato de salto noutros estou em escoltas com um par de botinas coordenando o pessoal”, enfatiza.

A coordenadora da escolta armada da Mult Service viaja o país inteiro com diversas equipes trajando fardas e portando armamentos. Apesar do traje grosseiro e masculinizado, ela ressalta que nunca deixou a feminilidade de lado.

Para Jessy Almeida, o fato de ser mulher acabou mais ajudando do que atrapalhando na hora de coordenar a equipe de homens.

“Tenho um ótimo relacionamento com a esposa dos vigilantes também. Meu celular fica 24 horas ligadas para que elas entrem em contato comigo caso algo aconteça e eles precisem ser comunicados. A atenção e respaldo para os funcionários e suas famílias são importantes para o sucesso das escoltas. Eles viajam mais tranquilos e elas ficam bem em casa”, salienta a mulher, que confessa agir, na maioria das situações, guiada mais pela emoção do que pela razão.

FONTE: PEDERNEIRAS DE FATO

Consumo troca Caminhão por Cabotagem

Navegar é preciso. Fabricantes de bens de consumo como eletroeletrônicos, alimentos e bebidas, higiene e transporte estão dando um novo sentido ao poema de Fernando Pessoa. LG Electronics, Unilever e Caloi fazem parte do grupo de companhias que vêm ampliando o uso da cabotagem, a navegação na costa brasileira, como alternativa ao caminhão, para fazer a distribuição de produtos entre diferentes regiões do país.

Custo de frete cerca de 25% menor, em média, do que o modal rodoviário, integridade da carga e redução das emissões de gás carbônico estão entre as vantagens de se usar o barco. Mas o caminhão continua a ser mais rápido e flexível, na coleta da carga, do que o navio.

A LG Electronics aposta na cabotagem por considerar o modal mais seguro e competitivo, em preço, do que o transporte rodoviário, diz Emanuela Almeida, gerente de logística da LG. A empresa transporta, em barcos, na rota Manaus-São Paulo, 90% de sua linha de áudio e vídeo, como tevês de LCD e LED e aparelhos de DVD, além de ar-condicionado.

A operação inclui a transferência de produtos da fábrica de Manaus para os centros de distribuição em Pernambuco e São Paulo.

A LG também contrata serviços de empresas de navegação como Log-In e Aliança para entregar a grandes clientes como Casas Bahia, Fast Shop e Ponto Frio.

Fonte do setor disse que um frete de caminhão, carregado com eletroeletrônicos entre Manaus e São Paulo, fica em R$ 90 por metro cúbico. Na cabotagem, no mesmo trecho, o preço é de R$ 76 por metro cúbico, uma redução de 15%.

Mas a diferença de preço pode chegar a 40% dependendo do volume e da relação com o cliente, diz Fábio Siccherino, diretor comercial da Log-In, que opera com cinco navios na cabotagem.

A concorrência entre as empresas de navegação aumenta no setor, que é liderado pela Aliança Navegação e Logística. A empresa tem dois serviços de cabotagem, cada um com quatro navios.

A Unilever, uma das empresas que mais movimentam produtos de consumo no Brasil, incorporou o uso de barcos pela costa brasileira como forma de cortar a emissão de gases de efeito estufa. A iniciativa se insere no plano global de sustentabilidade da companhia, que tem como meta reduzir as emissões de CO2 em até 40% até 2020. "A cabotagem emite 90% menos CO2 do que o modal rodoviário", diz Fernando Ferreira, diretor de qualidade e sustentabilidade da cadeia de suprimento da Unilever.

A empresa utiliza a cabotagem para fazer o transporte entre seus centros de distribuição e os clientes, mas também estuda valer-se de barcos entre as fábricas e os centros de distribuição.

O caminhão ainda responde por 97% de todo o transporte da Unilever e, embora a participação da cabotagem seja de apenas 3%, a tendência é de crescimento. A principal rota para barcos usada pela empresa é a de São Paulo para o Nordeste.

Caetano Ferraiolo, diretor de operações da Caloi, disse que a empresa usa navios sempre que a data de entrega das bicicletas permite. Hoje o modal representa 35% das entregas da Caloi, percentual que, em 2010, era de 10%. Preço e integridade do material contam na escolha da empresa que, no primeiro semestre transporta, em média, via barcos, 30 a 40 contêineres cheios de bicicletas por mês. No segundo semestre, o número aumenta para 100 contêineres por mês.

Entre os usuários, há consenso de que os problemas de infraestrutura nos portos ainda são uma barreira para um maior crescimento da cabotagem. A indústria de consumo costuma ter exigências para atender aos clientes em prazos curtos.

"O varejo trabalha com estoque baixo, daí a importância da pontualidade. Não ser pontual pode significar perda de espaço nas gôndolas", diz Ferreira, da Unilever. O problema tende a ser menor nas redes de varejo e no atacado, que oferecem margem maior aos fabricantes na entrega das mercadorias.

FONTE: PORTOS & NAVIOS

(RO) Representantes de órgãos públicos se reúnem no Ministério Público para discutir impactos da interdição da BR-364

Os órgãos de trânsito federal, estadual e municipal apresentarão, na próxima reunião, o planejamento do tráfego de veículos e cargas no desvio e na BR-364 no período de utilização da ponte provisória.

Com o objetivo de discutir a interrupção do tráfego da BR-364, por causa de um processo erosivo causado pelas chuvas, e os impactos desse fato na área urbana de Porto Velho, o Ministério Público de Rondônia, por meio das Promotorias de Justiça do Urbanismo e da Segurança Pública, realizou na manhã desta quarta-feira, dia 21 de março, uma reunião com representantes do Ministério Público Federal, DNIT, Semtran, Polícia Rodoviária Federal, 5º BEC, Detran, Polícia Militar, Procuradoria-Geral do Município, moradores da Zona Leste e do 2º Conselho Tutelar.

Entre as deliberações tomadas está a realização de uma nova reunião na sexta-feira, às 10 horas, na sede do Ministério Público de Rondônia, para firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com todos os órgãos envolvidos na questão. Na próxima reunião, o DNIT apresentará, de forma definitiva, o Plano de Ação para o retorno da livre fluidez do trânsito nas áreas impactadas (desvio e BR-364). Até a realização da reunião, os órgãos envolvidos deverão comunicar as situações emergenciais que possam vir a ocorrer no percurso do desvio e na BR-364.

A Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano - Emdur deverá providenciar iluminação em toda a extensão do local do desvio do tráfego. O DNIT deverá fornecer imediatamente uma patrulha mecanizada no local do desvio, para que sejam feitas as intervenções necessárias, bem como apoio às equipes que estão fazendo a segurança e manutenção do tráfego 24 horas por dia.

Os órgãos de trânsito federal, estadual e municipal apresentarão, na próxima reunião, o planejamento do tráfego de veículos e cargas no desvio e na BR-364 no período de utilização da ponte provisória. Eles solicitaram ao DNIT a instalação de sistema de iluminação nas “cabeceiras” da ponte provisória, seis barracas de campanha, seis banheiros químicos e duas balanças móveis para controlar a carga dos veículos que trafegam pelo local.
Ficou acordado que caso haja liberação da ponte antes da reunião da sexta-feira, será permitido apenas o tráfego de veículos de transporte de passageiros, carregados ou não; veículos de carga, desde que estejam vazios, e veículos de pequeno porte (não articulados).

FONTE: TUDO RONDONIA

(SP) Polícia investiga esquema de roubo de cargas

Ampla investigação de policiais da DIG de São Carlos sobre quadrilhas de fraude e roubo de carga de caminhões mapeia ações criminosas em cidades do interior, incluindo Rio Claro. Um empresário chefia a organização criminosa.

Na última sexta-feira (9), o delegado adjunto da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Fernando Teixeira Bravo, confirmou que duas quadrilhas de roubo e desvio de cargas, desbaratadas dias atrás, seguem investigadas em toda a região e em outras cidades do Estado de São Paulo. O delegado diz que muitos integrantes de um dos bandos eram caminhoneiros e outra parte da quadrilha realizava a contabilidade e produzia notas de cargas de açúcar falsas para que as mercadorias transitassem livremente por rodovias brasileiras.

Rede do crime organizado

Bravo, diz que as investigações ainda estão longe de se encerrar, pois devido ramificações das duas quadrilhas, muitas pessoas das regiões de Ribeirão Preto, Pirassununga, Araraquara, Matão, São Carlos, Rio Claro, Piracicaba e de outros municípios do Estado de São Paulo, seguem investigadas pois teriam alguma relação com as duas quadrilhas que roubavam ou simulava ataque contra caminhoneiros que na verdade repassavam a carga e registravam boletins de ocorrências sobre supostos roubos de cargas que na verdade se tratavam de desvio de mercadoria com notas produzidas pelo crime organizado.

O delegado que coordena os trabalhos informou que estas quadrilhas roubavam cargas de açúcar no Estado de São Paulo e as revendia para todo o Brasil.

Um empresário e outro integrante do bando que seriam os mentores de uma das quadrilhas, continuam presos e o sócio do empresário seria a pessoa que organizava a distribuição da carga roubada.

Notas ficais frias

Para que a polícia não descobrisse a procedência da carga, a quadrilha bem estruturada ainda emitia novas notas fiscais para o açúcar roubado. Bravo, disse que extratos bancários apreendidos pela DIG na posse do empresário e de seu sócio, comprovam a movimentações com valores superiores a R$ 30 mil que giravam à aproximadamente um ano. No final do ano passado, policiais rodoviários realizando rondas pela SP 310, rodovia Washington Luís, vieram a localizar na região de Matão um caminhão, que ficou comprovado que estaria transportando uma carga de açúcar avaliada em mais de R$ 40 mil. O caminhoneiro ao prestar depoimento à polícia Civil alegou que teria sido abordado por uma quadrilha e liberado na região de Nova Europa.

Frente de atuação

O adjunto da DIG, também informou que as quadrilhas trabalhavam em duas frentes. Uma delas seria responsável por colher informações no interior de empresas. “Esta teria a participação direta de muitos caminhoneiros, os quais infiltrados desviavam a carga e depois registravam Boletim de Ocorrência (BO), alegando que haviam sido roubados quando, na verdade, a carga era encaminhada para uma empresa fantasma, com sede em Aguaí, na região de Piracicaba. A segunda célula da quadrilha realizava os assaltos aos caminhoneiros (roubos de cargas). A quadrilha já está identificada como sendo a mesma que em setembro do ano passado realizou um roubo de cargas. Naquele dia os marginais mantiveram um caminhoneiro refém por mais de 12 horas e posteriormente fugiram com a carga”, relatou Bravo.

Fernando Bravo, não vem divulgando os nomes dos integrantes das quadrilhas para não atrapalhar as investigações que já identificou e prendeu outros oito homens da cidade de Araraquara, os quais como o empresário e seu sócio, tiveram prisões temporárias decretadas. O delegado informou que um dos motivos para o interesse de quadrilhas de cargas por sacas de açúcar, é que o produto está em média R$ 40,00 mais caro.

Roubo de cargas

Um dos casos que chamou a atenção da DIG – Araraquara e auxiliou nas prisões de muitos envolvidos, ocorreu no dia 13 de dezembro do ano passado, quando na região de Pirassununga, a Polícia Civil registrou o ataque de uma quadrilha de cargas que rendeu um caminhoneiro de 37 anos, o qual mantido como refém a partir das margens da SP 330 - rodovia Anhanguera, teve roubada sua carreta com uma carga de 40 toneladas de açúcar avaliada em R$ 46 mil. Ao ser ouvido, o caminhoneiro disse que seguiria para o Porto de Santos, no Litoral Paulista, mas quando parou em um posto de serviços na cidade de Santa Rita do Passa Quatro, dois homens armados de revólveres anunciaram o roubo, o encapuzaram e o colocaram em um carro, no qual rodou por horas e posteriormente foi liberado sem a carreta que foi localizada dias após vazia.

FONTE: GUIA RIO CLARO

(SP) Polícia Civil flagra carga de pneus roubada

A Polícia Civil de Bauru, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), recuperou na tarde de ontem uma carga de pneus para tratores avaliada em R$ 180 mil que havia sido roubada pela manhã na rodovia Raposo Tavares (SP 270), em Palmital (162 quilômetros de Bauru).

A DIG recebeu comunicado da Transportadora Transcasa, sediada em Itu, de que o rastreamento havia sido perdido por volta das 8h, não conseguindo mais contato com o motorista e que, por volta das 12h, o sinal havia acusado na Rodovia Bauru-Jaú.

Assim,  equipe da DIG, coordenada pelo delegado Cledson Luiz do Nascimento, efetuou buscas e conseguiu localizar o caminhão e a carreta, ambos com placas de Itu, estacionado no pátio de manobras do Posto BR, em Bauru. A DIG irá investigar a existência de possíveis receptadores da carga  em Bauru e região.

FONTE: JCNET

(SP) Achado depósito de carga roubada

Policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí anunciaram, ontem, a descoberta de um depósito de cargas roubadas, que funcionava em chácara no bairro do Rio Acima. Produtos de pelo menos três roubos, realizados este ano na Região, estavam em galpão da propriedade, situada na Avenida José Manoel da Silva. O caseiro do imóvel, R.M.S., 40 anos, foi flagrado, no final da tarde de anteontem, entrando na propriedade. Ele foi indiciado, pagou fiança de R$ 630 - estipulada pelo delegado titular da DIG, Marcel Fehr - e responderá em liberdade por receptação (artigo 180 do Código Penal).

Detalhe curioso chamou a atenção dos investigadores Júlio, Gigio e Trajano, da equipe Fênix III, da delegacia especializada: em parede de tijolos da chácara, havia um furo pequeno que era usado como ´olho mágico´, para que o movimento na frente do imóvel pudesse ser monitorado por quem estava dentro da propriedade. Deram apoio aos policiais os integrantes das equipes Fênix I e II (Rodrigo, Gelson, Sandro e Bonfim). De acordo com o policial Gigio, o local vinha sendo vigiado por sua equipe há pelo menos um mês. "Na última terça-feira, montamos campana perto da casa e ficamos lá cerca de 12 horas, observando o movimento. Também checamos outras chácaras da região e a casa do indiciado, mas não encontramos produtos que poderiam ter sido levados durante o transporte dos mesmos", afirmou.

Apreendidos - A DIG apreendeu na propriedade duas lavadoras de roupa, cama de solteiro, armário com seis portas, sofá e duas fruteiras. Todo o material foi apreendido e pertencia a cargas que seriam entregues aos clientes de uma grande rede de lojas. "Já identificamos três ocorrências de roubo de cargas, cujos itens estavam no imóvel do Rio Acima. Duas foram registradas em Várzea, em 16 de janeiro e 2 de março, e outra, em Jarinu, dia 10 de fevereiro deste ano", informou o delegado Marcel Fehr. Ele ressaltou que outros artigos roubados deveriam estar na propriedade, mas quando a polícia entrou os produtos já devem ter sido repassados.

O caseiro - À polícia, R.M.S. contou que foi contratado pelo dono da chácara, que não aparece no imóvel há mais de 10 anos. "Apenas tomo conta. Recentemente, dois rapazes pediram que eu alugasse um espaço na garagem, para guardar algumas mercadorias", disse o indiciado. O proprietário não sabia da solicitação da dupla, segundo o caseiro. As pessoas que pediram o espaço usavam um Monza vinho e, pelas informações do BO, feito na delegacia especializada, R. não tinha antecedentes criminais. O setor de inteligência da DIG apura se outras vítimas da abordagem de ladrões, que tiveram cargas levadas na Região reconhecem o imóvel no Rio Acima. A casa tem, inclusive, uma área, perto da churrasqueira, onde motoristas dos caminhões interceptados aguardavam a retirada dos produtos roubados.

FONTE: GUIA DIGITAL CIDADE

(MG) Operação Supermercados prende empresários por receptação de cargas

Dois empresários do setor de supermercados acusados de receptação de carga roubada foram presos na manhã de ontem em Uberaba durante operação realizada pela Polícia Civil de Araxá. Segundo o delegado regional daquele município, Heli Geraldo de Andrade, o Grilo, cinco supermercados pertencentes à rede Paulista e Mendonça, localizados nos bairros Valim de Melo e Uberaba 1, foram alvos da investigação. Outro depósito localizado no Valim de Melo também está sob investigação.

O delegado explica que há alguns meses um caminhão carregado com produtos de perfumaria pertencentes à empresa Global Distribuidora, de Uberaba, e um caminhão da AmBev foram roubados ao passar pela região de Araxá. Heli esclarece ainda que as duas empresas não sabiam da existência das investigações, que chegaram aos nomes de Luciano Mendonça e Adenilson Luís de Souza, que a princípio compravam as mercadorias.

Dando sequência aos trabalhos, foi pedido ao juiz criminal o mandado de prisão preventiva dos dois empresários, que foram presos e levados a Araxá. Heli quer saber agora se os empresários têm algum tipo de envolvimento quanto aos roubos ou se apenas receptaram mercadoria roubada.

A operação foi desencadeada pela Polícia Civil de Araxá com o apoio de delegados e investigadores de Uberaba, que agiram em oito frentes diferentes. Além da prisão dos dois acusados, a equipe de investigadores cumpriu ainda vários mandados de busca e apreensão em seis endereços, onde boa parte das mercadorias foi recuperada. A operação foi batizada de operação "Supermercados”.

FONTE: JM ONLINE

(RN) Assaltantes atiram em caminhoneiro durante assalto na região de São Bento

Na noite desta sexta feira (02-03) por volta de meia noite um motorista (que preferiu não£o revelar sua identidade por motivo de segurança§a) foi assaltado e quase assassinado pelos assaltantes que o abordaram próximo ao Posto Fiscal entre as cidades de Jardim de Piranhas/RN e Brejo do Cruz/PB.

Segundo informações dois homens fortemente armados bloquearam a pista com pedras e o obrigaram a parar o caminhão e entrar no matagal, quando o motorista foi dar marcha a ré para estacionar o caminhão um dos assaltantes achando que ele ia fugir efetuou dois disparos de arma fogo, um atingiu o braço e o outro atingiu de raspão no pescoço e ocasionou um grande ferimento.

Logo depois mandaram o motorista entregar todo o dinheiro, mas no momento o mesmo disse que não transportava nenhuma quantia em dinheiro, os assaltantes insistiram e mandaram a vítima entregar a carga o motorista também avisou que o caminhão estava vazio, pois ele estava retornando de Natal onde havia descarregado a mercadoria.

Os assaltantes irritados e não gostando de não ter encontrado nada para tomar começaram a agredir o motorista com socos e coronhadas e a todo momento dizendo que iam o matar. Por sorte os assaltantes deixaram ele sair com vida. 

Mesmo ferido o motorista conseguiu guiar o caminhão até o Hospital Maria Paulino  em São Bento, onde foi atendido e medicado.

FONTE: FOLHA DO SERTÃO

Infraero não é responsável pela segurança do aeroporto, decide TRF-4

A Infraero é apenas uma empresa pública, sem poder de polícia. Portanto, não pode ser responsabilizada por eventuais falhas na segurança do transporte de valores. Este foi o entendimento unânime da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, ao negar apelação da Unibanco Seguros que, após indenizar uma empresa de vigilância pelo roubo ocorrido numa aeronave, tentou se ressarcir contra a estatal.

Os desembargadores entenderam que não houve omissão ou atuação deficiente que pudesse contribuir para o evento danoso. Além disso, a Infraero não por ser vista como seguradora geral do transporte de valores, pois suas atribuições se resumem apenas à segurança operacional da infraestrutura aeroportuária e dos voos. Assim, "qualquer desvio de finalidade nesse aspecto, como o ocasionado pela delegação da operação dos aparelhos de raio-X e detector de metais, não pode ser a ela atribuído", destacou o acórdão, que confirmou entendimento de primeiro grau. A decisão é do dia 15 de fevereiro.

Os fatos que deram início à ação aconteceram por volta das 16h30min do dia 16 de agosto de 2000, quando cinco homens fortemente armados tomaram um avião da Vasp que fazia a rota Foz do Iguaçu-Curitiba, desviando-o para o aeroporto da cidade de Porecatu (PR). Pousada a aeronave, os ladrões abriram o compartimento de carga e retiraram todos os volumes, contendo os valores segurados junto à seguradora, e fugiram numa camionete que os aguardava no local.

Como a carga estava segurada contra "riscos diversos", a Unibanco indenizou a TGV Transportadora de Valores e Vigilância, responsável pela guarda e movimentação dos valores. Posteriormente, ajuizou ação na 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, em Brasília. Nela, a Unibanco Seguros aciona a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) para se ressarcir da indenização paga à transportadora, alegando que o assalto só foi possível pela má prestação do serviço da empresa pública.

A estatal se defendeu, alegando não ser responsável pela segurança aeroportuária, tarefa que cabe, por atribuição constitucional, à Polícia Federal. Afirmou também que seria de responsabilidade do transportador a fiscalização dos passageiros e das bagagens, em decorrência do contrato de transporte aéreo. Logo, o dever de indenizar seria do transportador, que tem preservar a incolumidade das pessoas e coisas transportadas.

A juíza federal Luciana da Veiga Oliveira disse que a Infraero não tem a atribuição de fazer o policiamento preventivo ou ostensivo nos aeroportos internacionais. "Sua atuação cinge-se à promoção, coordenação e execução de atividades relacionadas com a sua finalidade de implantar, administrar, operar e explorar, industrial e comercialmente, a infraestrutura aeroportuária que lhe for atribuída pelo Ministério da Aeronáutica. Deve tomar as medidas necessárias para possibilitar a prestação dos serviços de segurança, polícia, alfândega e saúde nos aeroportos internacionais."

Assim, para a julgadora, a Infraero deve, apenas, oferecer os meios para que a Polícia Federal atue, tais como aparelhos de raios-x e locais para instalação do posto policial. Além do mais, a estatal só seria responsabilizada pelo dano decorrente do crime de roubo na aeronave se ficasse provado que, por sua omissão ou atuação deficiente, concorreu decisivamente para o evento, o que não ficou provado nos autos do processo.

Como a juíza julgou a demanda improcedente , a seguradora apelou ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Em síntese, postulou pelo reconhecimento da responsabilidade da Infraero pela segurança de pessoas e bens no interior dos aeroportos e nas vias de acesso às aeronaves. Repisou o argumento de que houve falhas na prestação do serviço.

"A questão disputada é a verificação da existência de culpa por parte da administração, perquirindo se a sua conduta foi inferior aos padrões normais de diligência e eficiência, ao permitir o ingresso de arma de fogo que viabilizou a ação criminosa", sintetizou, objetivamente, o relator da Apelação, juiz federal Nicolau Konkel Júnior.

Neste sentido, afirmou que as provas dos autos não permitem concluir que houve falha da estatal na revista ordinária de passageiros, até porque, não ficou demonstrado o meio empregado pelos criminosos para ingressar com armamento aeronave. O desembargador concordou com o entendimento da juíza Luciana da Veiga Oliveira, de que segurança pública é dever do estado, e não de uma empresa pública, sem vocação para este tipo de serviço.

O relator frisou, também, que a passagem por revista pessoal nos equipamentos que detectam metais ou aparelhos de raios-X, executada pela Infraero, não se confunde com o combate à criminalidade. Trata-se, apenas, de uma forma de impedir o ingresso, na aeronave, de objetos que podem comprometer a segurança do voo, a partir de normas internacionais que o Brasil adota.

Acompanharam o voto do relator, que negou provimento à Apelação, os desembargadores federais Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz e Maria Lúcia Luz Leiria.

FONTE: R7 NOTICIAS

(CE) Dupla presa ao roubar carga e fugir com reféns

Polícia persegue os bandidos até a prisão

Os dois assaltantes acabaram presos durante uma operação rápida de patrulhas do Ronda do Quarteirão, entre o Conjunto Ceará e Genibaú - FOTOS: RODRIGO CARVALHO

O assalto aconteceu no Conjunto Ceará. Um ladrão fugiu com a carga de cigarros e os outros com as vítimas do roubo

Dois assaltantes foram capturados pela Polícia, na manhã de ontem, na Zona Oeste de Fortaleza, depois de participarem do roubo de uma carga de cigarros e fugir dois com reféns. Juntamente com um terceiro bandido, os acusados, armados, atacaram um veículo de entregas da indústria Souza Cruz.

Mas, os ladrões foram perseguidos por policiais militares do Ronda do Quarteirão, lotados no Núcleo de Policiamento Comunitário IX (Conjunto Ceará), e só pararam embaixo do viaduto da Avenida Mister Hull sobre a Rua Pio Saraiva, em Antônio Bezerra, depois que bateram o carro usado na fuga.

Armados
Em poder dos assaltantes, a Polícia encontrou um revólver calibre 38 municiado, vários lacres plásticos utilizados para amarrar os reféns, além de um detector de metais e um aparelho que bloqueia o sinal do aparelho de GPS do veículo de carga, impedindo que ele seja localizado.

Os dois assaltantes foram identificados como Lynneker Lennon de Sousa Costa, 20; e Jéfferson Nazário Gomes Oliveira de Carvalho, 18. Ambos têm uma longa ficha de crimes como assaltos, tráfico de drogas, porte ilegal de arma, receptação e até formação de quadrilha.

O crime começou na porta de um mercadinho localizado na esquina das avenidas A e D, no Conjunto Ceará. O motorista da Ducato de placas DMP-5093, pertencente à empresa de cigarros, contou que Jefferson de Carvalho colocou a mão no seu ombro e anunciou o assalto. "Chama teu colega, que nós vamos entrar nesse carro", disse o acusado. Em seguida, o motorista e o ajudante (identidades preservada) foram colocados no Gol de placas HVX-9623.

O terceiro assaltante, ainda não identificado, entrou o veículo da entregas e seguiu em direção ao bairro Parangaba. A Polícia foi acionada e, na esquina da Rua Professor Edgar de Arruda com a Avenida Lineu Machado, bairro Jóquei Clube, o furgão foi abandonado.

Operários das obras do Hospital da Mulher estranharam a maneira como o veículo foi deixado e acionaram a Polícia. Lá, os PMs constataram que se tratava do veículo roubado com o carregamento de cigarros. A carga estava intacta. Já os outros dois assaltantes, seguiram em fuga na direção oposta, levando os dois reféns no Gol. O carro seguiu em direção à Avenida Mister Hull, no bairro Antônio Bezerra.

No Parque Genibaú, os assaltantes perceberam que patrulhas do Ronda do Quarteirão, sob o comando do major PM Océlio Alves, já estavam fechando o cerco contra eles. No desespero da fuga, eles bateram o Gol numa proteção da linha férrea e acabaram sendo detidos. Os reféns foram resgatados ilesos.

FONTE: O DIARIO DE CARIRI

(PA) Policiais civis e militares capturam assaltantes na rodovia BR-010

Maranhenses presos

Parte da carga recuperada

Dois integrantes de uma quadrilha de assaltantes de transportes de cargas estão presos em Paragominas, nordeste do Pará, após envolvimento no roubo de uma carga de cigarros de propriedade da empresa Souza Cruz, em Ulianópolis, na rodovia BR-010 (Belém/Brasília), no último dia 20. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira, 23. Os maranhenses José Wilson de Matos Mourão, 40 anos, de apelido "Zé Wilson", e José de Abreu Sousa, 28 anos, foram capturados durante operação integrada das Polícias Civil e Militar.

Durante a operação, parte da carga roubada e três veículos usados pelo bando foram apreendidos. O trabalho policial contou com a equipe da Polícia Civil comandada pelo delegado José Ricardo Oliveira, superintendente da região Guajarina, e chefe de operações, investigador Marileno Alcântara, junto com os investigadores de Ulianópolis - Cristiano e Enio; e da Polícia Militar sob comando do sub-tenente Roberto, do 19º Batalhão da PM de Paragominas, e sargento Paixão, que comandou o Grupo Tático Operacional (GTO), composto pelos cabos Brito, Andrade e soldados Alexandre, Mauro e Adriano.

Pálio prata

Pálio prata

Corsa azul

Corsa azul

A ocorrência do roubo se registrou por volta de 07:30 da manhã. Dentre os presos, José Wilson, que reside em Açailândia (MA), já estava com mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça Maranhense, sob acusação de assalto. Já o comparsa dele, José de Abreu Sousa, mora em Amapá do Maranhão. Ele também já foi preso anteriormente, em Junco do Maranhão, por roubo de moto. Os dois foram localizados pelas equipes policiais, em menos de uma hora após o crime, ainda na rodovia Belém/Brasília, próximo a Ulianópolis. A dupla estava no interior de um veículo Corsa, de cor azul, placa HPL-9120, de Açailândia. O carro foi um dos usados pelos assaltantes para render a equipe de escolta e os ocupantes do veículo usado no transporte da carga. Após transferir os produtos para o interior dos veículos, o bando saiu em fuga pela rodovia, enquanto a Polícia foi acionada. Rapidamente, as equipes policiais se dividiram em busca do bando que dividiu em três carros.

Na perseguição, após a prisão da dupla, os policiais conseguiram ainda na rodovia BR-010 apreender um Pálio, de cor prata, placa NWS-0680, de Caxias (MA). O veículo foi abandonado pelos criminosos durante a abordagem ao veículo de transporte de carga. Outra equipe de policiais civis da 13ª Seccional Urbana de Paragominas, comandada pelo delegado Alberone Lobato, trocou tiros com outros integrantes do bando, às proximidades de Paragominas. Os criminosos, na fuga, abandonaram um carro Celta de cor preta e placa de São Luís (MA) também usado para roubar a carga. As equipes policiais conseguiram encontrar parte da carga escondida no matagal às margens da rodovia à distância de 25 quilômetros de Ulianópolis. As investigações prosseguem para localizar e capturar os demais envolvidos com a quadrilha de assaltantes.

FONTE: POLICIA CIVIL PA

(TO) Ladrões levam mais uma carga produtos de eletrônicos no sul do Tocantins

A Carreta da marca Scania 124G, da transportadora Transpacífico, estava transportando uma carga avaliada em mais de um milhão de reais, foi encontrada na cidade de Talismã – TO.

De acordo com João Carlos Lopes, do grupo Raízes da Terra, o roubo aconteceu por volta das 22h, do dia 22, quando o motorista Roberto Toso e seu filho, na função ajudante, foram abordados pelos ladrões na BR-153. “Eles foram abordados por ladrões e amarrados e amordaçados dentro de outro veiculo”. Disse João Carlos.

Em seguida a carreta foi desviada de rota e toda a carga de eletrônicos foi roubada. “A seguradora acionou a equipe de busca informando a última localização, que aconteceu entre as cidades de Figueirópolis e Alvorada. Diante às informação, iniciaram-se as buscas nos postos de combustíveis ao longo da rodovia e como não encontrou, as buscas continuaram até Talismã. Ao aproximar do Trevo Norte, saída para Jaú do Tocantins a carreta foi avistada”.

Ao localizar a carreta, funcionários da seguradora avisaram a polícia de Talismã e constataram que o lacre do baú estava violado e totalmente vazio.

Segundo um morador de Talismã a carreta teria chegado por volta das 04h 30min da sexta-feira, 23, quando ele teria acordado com o barulho o motor da carreta. “O veiculo ficou funcionando por um período de tempo, o motorista, desceu naturalmente e foi embora sem ser notado”. Informou o morador.

De acordo com João Carlos, os motoristas da carreta ficaram incomunicáveis por várias horas, sendo que a carreta estava indo para Gurupi. “Em Talismã a equipe que fez o resgate da Carreta informou que o veículo precisou de reparos elétricos para seguir viagem, ou seja, retornando para Gurupi para ser entregue ao seu proprietário”. Disse João Carlos.

Casos
De fevereiro até agora já são três carretas carregadas de produtos eletrônico roubados no trecho da BR-153 no sul do Tocantins. A foi uma carreta de marca Volvo FH 12 de cor branca, placa DBB-5737 de Campinas-SP que teve a carga de televisores roubada, no dia 09/02, no estacionamento do Posto de Combustível Mutucão, saída sul da cidade de Gurupi.

No dia 10/02, foi a vez do motorista de uma carreta placa NFZ-5388, de Itumbiara-GO, também carregada de televisores ser assaltado. O crime aconteceu em um posto de combustível na cidade de Santa Rita. Seguindo o ritual, o motorista da carreta foi dominado pelos bandidos, levado para município de Figueirópolis, onde ficou por um período de mais de seis horas incomunicável.

FONTE: SURGIU

(PR) Roubo de cargas cresce no Paraná e assusta empresas

O roubo de cargas anda amedrontando transportadoras e motoristas no Paraná. Não há dados para comprovar o aumento ou para mapear os casos no estado, mas a percepção geral dos trabalhadores do setor é de que, no ano passado, houve um crescimento significativo de episódios, especialmente na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Entidades representativas do setor pedem dados mais precisos, uma delegacia especial para esse tipo de roubo e a regulamentação da Lei 121/2006, conhecida como Negromonte e que visa coibir esse tipo de crime.

Apesar de não existirem dados oficiais de roubos de cargas no Paraná, há números que mostram o cenário nacional. Os zeros assustam: em 2010, quase R$ 1 bilhão foi perdido para ladrões de cargas em todo o Brasil, segundo levantamento da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística. Entretanto, o prejuízo pode ser ainda maior devido a uma subnotificação de casos. Ainda não foram divulgados os números de 2011.

Prejuízo: Crime afeta a cadeia produtiva
O desvio de cargas é um crime que afeta toda a cadeia produtiva. Transportadores têm de aumentar seus custos de operação para garantir segurança no transporte, instalando rastreamento, bancando seguro e, em alguns casos, até mesmo uma escolta armada. Segundo o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Paraná (Setcepar), em média, esse aumento do custo é de 8% do valor da carga. Dependendo do caso, pode chegar a até 20%, de acordo com Heleno Gomes Farias, presidente da corretora de seguros Convoy.

Já o comerciante sofre duplamente. Primeiro, corre o risco de planejar suas vendas e não ver suas mercadorias chegar. Um exemplo foi uma loja de aparelhos eletrônicos em Arapongas, que, em 2011, comprou uma carga de computadores e, antes de ela chegar, anunciou uma oferta para seus clientes. Entretanto, os computadores foram roubados no trajeto, frustrando os consumidores e atrapalhando as vendas. Outra consequência é que os vendedores perdem clientes para o comércio ilegal. As cargas roubadas são revendidas por um preço abaixo do mercado no comércio paralelo. (CM)

Frequência
Segunda-feira, 30 de janeiro. Um caminhão da empresa de informática Bitway, de Piraquara, na região metropolitana, levando um carregamento com peças para computadores, é parado por assaltantes na Vila Hauer, em Curitiba. Rendidos, os funcionários da empresa argumentam que a carga não tem valor comercial. Ao constatar o “erro”, os assaltantes deixam o local. Seria apenas um susto, não fosse a terceira vez que uma carga da empresa é atacada em pouco mais de seis meses.

“A nossa fábrica está há 20 anos em Ilhéus (BA) e nós nunca tivemos um problema [de roubo de cargas]. Saindo da Bahia, mandamos cargas para Rondônia, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e nunca tivemos problema”, conta o gerente da Bitway em Piraquara, Aldemir Nunes Pires.

A empresa decidiu instalar uma fábrica no Paraná há quatro anos, para facilitar o acesso a mercados no Sul do país. Entretanto, os roubos frequentes já fazem a diretoria da empresa baiana repensar o custo-benefício da unidade. A diretoria deve se reunir na próxima semana, em Piraquara, para decidir o que fazer com a filial.

O primeiro roubo foi em julho de 2011. Um caminhão com uma carga avaliada em R$ 600 mil saía da sede da empresa em direção à cidade de Arapongas, no interior do Paraná. A menos de 500 metros da empresa, na Rua Barão do Cerro Azul, assaltantes fecharam o motorista em uma lombada e levaram o caminhão até um “cemitério” de veículos na cidade vizinha Quatro Barras. Lá, descarregaram em dois caminhões diferentes – um deles acabou sendo interceptado pela polícia. O motorista foi mantido refém até o fim do transbordo e o caminhão deixado no local.

Mesmo com cuidados reforçados com a segurança da empresa, outro caminhão foi assaltado meses depois. No dia 26 de janeiro de 2012, outra carga, desta vez no valor de R$ 130 mil, foi interceptada na BR-277, próximo ao pedágio de São Luís do Purunã. Novamente, o motorista foi mantido refém até o descarregamento, no bairro Orleans, em Curitiba. No caminho, os criminosos contaram que seguiam o caminhão desde a sede da empresa.

Com a insegurança, a Bitway estuda deixar o Paraná e concentrar seus investimentos em seu estado natal. A linha de produção da fábrica está parada, até que se chegue a uma decisão. Isso significaria uma perda imediata de 50 empregos diretos em Piraquara.

Para o presidente da Federação das Transportadoras de Cargas do Paraná (Fetranspar), Sérgio Malucelli, isso não seria um fato isolado. “Se não investirmos pesado em segurança pública no estado, corremos o risco de perder indústrias. Quem é que vai querer se instalar [em um estado inseguro]?” (CM)

A maioria dos crimes ocorre na região Sudeste, principalmente no estado de São Paulo. Do total, 81,3% dos roubos aconteceram nesta região, por onde circulam as mercadorias mais visadas do Brasil. No Sul, o prejuízo foi de R$ 107 milhões. O valor da carga roubada na região é proporcionalmente mais alto do que a média nacional, já que os três estados concentraram apenas 8,6% das ocorrências. Entidades representativas do setor apontam, ainda, que a concentração no Sudeste está diminuindo, e que os ladrões de carga estão vindo para o Paraná.

Aumento
Segundo o presidente da Federação das Transportadoras de Cargas do Paraná (Fetranspar)*, coronel Sérgio Malucelli, esse crescimento recente assusta, principalmente, porque se trata de um fenômeno relativamente novo no Paraná. “Antes, tínhamos um dos índices mais baixos, mas os roubos cresceram muito nos últimos anos”, comenta. Segundo Malucelli, a situação piorou nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2011.

Presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar), Gilberto Antônio Cantú também afirma que o número de reclamações vindas dos associados aumentou significativamente no último ano. O local onde esse tipo de crime tem acontecido com mais frequência é na RMC, especialmente ao longo do Contorno Leste, que vai da Zona Sul de Curitiba até Quatro Barras, a nordeste da capital.

A falta de dados precisos dificulta o mapeamento das ocorrências e, por consequência, o combate a esse crime. Segundo a Secretaria de Estado de Segurança do Paraná (Sesp-PR), o registro de roubo de carga varia de acordo com o boletim de ocorrência. Quando o caminhão é roubado junto, configura-se roubo de veículo. Se apenas a carga é levada, o crime é tipificado como roubo comum.

Atualmente, os alvos favoritos dos ladrões são cargas com um valor intermediário, já que os produtos mais caros tendem a ser também mais vigiados. Segundo o presidente da corretora de seguros Convoy, Heleno Gomes Farias, são mais visados cigarros, eletrônicos e medicamentos, produtos que são relativamente fáceis de serem revendidos.

Entidades pedem delegacia exclusiva
Entidades do setor de transportes de cargas e corretoras de seguros especializadas pedem a criação de uma delegacia exclusiva para investigar desvios de carga, como existe no Rio de Janeiro e em São Paulo. Para elas, o combate especializado poderia diminuir as ocorrências no Paraná.

Hoje, há uma Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas, ou seja, o roubo de cargas acaba “dividindo” as atenções com outros crimes. Segundo o delegado Cassiano Aufiero, já existem estudos para avaliar a viabilidade da proposta, mas ainda não se sabe se essa medida seria, de fato, eficiente no combate ao crime.

De acordo com o presidente da Federação das Transportadoras de Cargas do Paraná (Fetranspar), Sérgio Malucelli, porém, a medida ajudou bastante no combate a essa modalidade de crime em São Paulo, apesar de o estado ainda concentrar a maioria das ocorrências no Brasil.

Aufiero afirma que a separação dessas duas modalidades – estelionato e desvio de carga – está sendo discutida. Entretanto, ele argumenta que o combate de forma conjunta também é importante. O roubo de cargas é um crime sofisticado: para ser bem sucedido, o ladrão precisa de um receptor, que deve também cometer fraudes fiscais para conseguir repassar essa carga para o consumidor. Nessa cadeia, estelionatários e ladrões estariam intimamente ligados.

Legislação
Outra cobrança feita pelo setor é a regulamentação da Lei Negromonte, aprovada em 2006. Proposta pelo então deputado federal Mário Negromonte (PP-BA), a lei prevê a criação do Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas. Apesar de aprovada, ela nunca foi regulamentada e, portanto, não funciona na prática.

A importância da integração da fiscalização proposta pela lei ocorre porque o roubo de cargas envolve outros delitos e as gangues não respeitam as delimitações territoriais do Brasil. Um exemplo é que a carga roubada no Paraná pode ser vendida em Santa Catarina, São Paulo, ou mesmo fora do país.

FONTE: MUNDO LOGISTICIA

segunda-feira, 5 de março de 2012

Caminhoneiros viciados em cocaína causam acidentes pelas estradas do País (video é longo, mas vale a pena)

(SP) Carga roubada é recuperada em Limeira


 Material, avaliado em R$ 70 mil, foi roubado em Sumaré na quarta-feira
Uma carga de tecidos e linhas, avaliada em R$ 70 mil, foi localizada na manhã de ontem por policiais civis da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Limeira.
O material estava escondido no meio do mato, próximo a galpões de empresas, nas proximidades da rodovia SP-147, que liga as cidades de Limeira e Mogi Mirim, na região do bairro Nova Limeira.
A carga estava num caminhão de uma transportadora de Sumaré, que foi roubada por uma quadrilha na noite de quarta-feira. O veículo já tinha sido localizado pela Polícia Militar em Limeira. Na ocasião, um homem foi preso.
Segundo o delegado responsável pela DIG, Fábio Rizzo de Toledo, a polícia recebeu a informação da possível localização da carga e investigadores da delegacia foram até a área. "Não sabíamos o local exato de onde ela estava e precisamos procurar. Quando encontramos, passamos o dia todo esperando para tentarmos prender a pessoa que estaria cuidando do material", disse.
Rizzo explicou que a informação que eles tinham é que alguém buscaria a carga ontem. Mesmo não realizando a prisão de ninguém, as investigações continuarão. "Já temos a identificação do suspeito e vamos procurá-lo para prendê-lo".
Rizzo falou que 58 rolos de tecido, 22 caixas de linha e oito rodas foram localizados. Ele não soube informar se toda carga tinha sido recuperada. "O proprietário do material já foi acionado e só depois saberemos se está faltando alguma coisa", explicou.
ROUBO
Conforme já mostrou o Jornal de Limeira, pelo menos nove criminosos entraram em uma transportadora, onde roubaram dois caminhões e um carro. Os ladrões fizeram seis reféns durante a ação. Na noite de anteontem, um dos caminhões - que tinha rastreador - foi localizado pela Polícia Militar. Uma pessoa foi presa.
O delegado da DIG ainda falou que o detido teria alegado que estava apenas fazendo um teste no caminhão. "O rapaz disse que estava fazendo um teste com o veículo para depois, talvez, comprá-lo". O homem acabou reconhecido por uma das vítimas como sendo um dos autores do assalto.

(SP) Quadrilha rende motorista e rouba carga de eletrônicos em Campinas


Criminosos estavam armados com fuzis e sequestraram funcionários. Crime ocorreu na Rodovia Santos Dumont; ninguém foi preso.

Cinco homens armados com fuzis sequestraram na noite desta quinta-feira (1°) um motorista e dois seguranças de um caminhão que transportava eletrônicos na Rodovia Santos Dumont, em Campinas, interior de São Paulo.
Segundo informações da Polícia Militar, a quadrilha rendeu o motorista do caminhão e os seguranças que faziam a escolta no km 69 da rodovia. Eles foram levados até a Rodovia dos Bandeirantes, onde foram liberados sem ferimentos.

O
s criminosos transferiram a carga para outro veículo e fugiram. A ocorrência foi registrada no 9º Distrito Policial.  Até a publicação da reportagem, os suspeitos de cometer o crime não foram localizados.

(MG) Carreta é roubada e motorista abandonado na BR-262


O motorista Waldemir Santana da Silva, de 41 anos, foi abandonado em Matipó depois de ter sido vítima de assalto na BR-116, próximo a Governador Valadares. A carreta e a carga foram recuperadas e os bandidos presos no estado do Espírito Santo.
Waldemir dirigia uma carreta Scania de Curitiba/PR com destino a Recife/PE, quando foi rendido, por volta das 20h30, perto de Governador Valadares. Os criminosos atravessaram um caminhão na pista logo à sua frente. Ele ainda tentou se desviar, já imaginando se tratar de um assalto, mas um veículo parou ao lado do caminhão e três indivíduos desembarcaram armados.
Dois assaltantes entraram na cabine e olharam a nota fiscal para conferir o valor da mercadoria. Depois disso pararam o caminhão, danificaram o painel de instrumentos para destruir o sistema de rastreamento e ordenaram que Waldemir se deitasse no banco de trás do carro, já com o rosto encoberto.
Ele rodou com os criminosos por algumas horas e depois pararam em uma estrada vicinal, na região do trevo de acesso a Santa Margarida, na BR-262. Ele ainda ficou um tempo na lavoura de café antes de chegar à rodovia e conseguir ajuda.
LOCALIZAÇÃO
Os assaltantes danificaram o sistema de rastreamento da empresa de transportes responsável pela carga, mas não contavam com o fato de que o proprietário da Scania também possuía um sistema de rastreamento em seu veículo.
A carreta foi localizada por policiais militares na cidade de Colatina/ES. O motorista foi preso e praticamente toda a carga foi recuperada. As autoridades esperam que através da prisão de um dos assaltantes, possa desbaratar esta quadrilha de roubos de cargas.

(SP) Três são presos por receptação de carga roubada


Três pessoas foram presas na quarta-feira, 29, nas zonas norte e leste de São Paulo, e no Guarujá, litoral do estado, acusadas de integrar um esquema de receptação de carga roubada. Eles estão envolvidos em um esquema de roubo de cargas e comercialização de produtos importados. Os alvos do grupo são contêineres provenientes do porto de Santos e interceptados na cidade de São Paulo.
 Durante as prisões, que ocorreram na Rua Voluntários da Pátria, em Santana, zona norte, na Rua Antônio de Barros com avenida Celso Garcia, no Tatuapé, zona leste, e em Vicente de Carvalho, a polícia recuperou parte de uma carga de lâmpadas, que havia sido roubada em setembro do ano passado, na Marginal Tietê, região da Lapa, zona oeste. O material, avaliado em R$ 40 mil, será devolvido aos proprietários.
 Segundo o delegado Fábio Dal Mas, titular da 2ª Delegacia Investigações sobre Furtos, Roubos e Receptação de Cargas (Divecar), as investigações apontam para um esquema que obtém informações sobre cargas valiosas desembarcadas no porto de Santos. Os responsáveis por roubar o material acompanham os caminhões até realizarem o ataque. A carga acaba voltando para a Baixada Santista, onde permanece em depósitos clandestinos até ser negociada.
 Durante investigações, os policiais descobriram que ocorreria uma entrega de pouco mais de duas mil lâmpadas. A equipe flagrou o comerciante Ricardo Dia Nakhoul, de 56 anos, que escoltava o caminhão carregado com o produto. A abordagem aconteceu na Rua Voluntários da Pátria. Ele acabou apontando o consultor Maurício Barbosa de Melo, de 36 anos, como o intermediário no negócio, preso na esquina da Rua Antônio de Barros.
 A partir de informações obtidas com os dois, os policiais se dirigiram ao Guarujá. Em Vicente de Carvalho, a equipe deteve Márcio Balbino dos Santos, de 39 anos, suspeito de ser o responsável pelo armazenamento do material e por oferecer os produtos. Os três detidos foram autuados por receptação. Os policiais identificaram outros dois homens que participam do esquema.



domingo, 4 de março de 2012

(SP) Roubos de cargas disparam em Diadema e Mauá

Comandante Roberval Ferreira França comemorou redução na maioria dos indicadores criminais no ABC / Foto: Marciel Peres
Os índices de criminalidade divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo revelam redução na ocorrência de crimes no ABC em janeiro deste ano, em relação ao mesmo mês do ano passado.
Uma das quedas mais expressivas foi registrada nos roubos de veículos, que diminuíram 14% no período. Já os furtos de automóveis tiveram redução de 5%.
Apesar da queda, a quantidade de ocorrências deste tipo continua elevada: Somente no mês passado, 767 automóveis foram roubados e 641 foram furtados no ABC.
A Polícia Militar comemorou a redução, mas explicou que as características da região favorecem esse tipo de ocorrência.
“Numa região onde as casas são projetadas para um carro, as pessoas têm a cultura de guardar o veículo na rua. Isso acaba favorecendo a ação criminosa”, avalia o coronel Roberval Ferreira França, comandante da PM no ABC, que apontou ainda o crescimento da frota de veículos como outro fator de influência.
De acordo com a Polícia Militar o índice de recuperação de automóveis na região é superior aos 46% registrados no Estado.
Número de homicídios dobra em São Bernardo, mas diminui no ABC
A comparação de dados entre janeiro deste ano e o mesmo mês de 2011 mostra que a quantidade de homicídios dolosos em São Bernardo mais do que dobrou: cresceu 167%. “A maioria são crimes passionais, cometidos em casa, onde a polícia não tem controle”, explica o comandante Roberval Ferreira França.
A ocorrência deste tipo de crime, no entanto diminuiu na região do ABC. Foram registrados 5% menos homicídios no período, quando consideradas as sete cidades.
Os estupros cresceram 19% em um ano. O índice foi puxado por cidades como São Caetano e Ribeirão Pires.
A mudança na legislação que estabelece a definição de estupro é apontada pela PM como principal motivo para aumento de registro deste tipo de ocorrência. A lei passou a considerar como estupro atos que antes não eram enquadrados neste tipo de crime.
Roubos de cargas disparam em Diadema e Mauá
Diadema registrou o maior aumento de um indicador criminal entre todos os municípios. O roubo de cargas na cidade cresceu 900% em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
A presença de rodovias que cruzam o município é apontada pela Polícia Militar com um dos fatores que pode ter influenciado nos números.
A PM considera o crescimento significativo das ocorrências em Diadema como atípico. Uma das teses levantadas pela corporação é que um número acima da média de caminhões podem ter sido abandonados em trechos da Anchieta e da Imigrantes que cortam a cidade, mas que não foram necessariamente frutos de roubo no município.
Em Mauá o crescimento deste tipo de crime chegou a 200%.

(SP) Região S.J. RIO PRETO tem menos roubo de cargas

O número de roubos de cargas na região de Rio Preto registrou uma redução de 35% no ano passado, na comparação com o ano anterior


Em 2011 foram 13 ocorrências, contra 20 em 2010. O desempenho regional representa 0,19% das ocorrências do Estado de São Paulo, de acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Rio Preto (Setcarp). 


No Estado, foram 6.958 roubos no ano passado, que representaram R$ 295,8 milhões em prejuízos. Não há dados locais sobre o montante perdido. Na comparação com 2010, também houve queda, de 4,6%, já que naquele ano foram 7.294 casos. 

Segundo o presidente do Setcarp, Kagio Miura, o peso dos roubos de carga no frete cobrado pelas empresas de transporte varia, de empresa para empresa e de tipo de carga, mas fica entre 2% e 4,5%. Hoje, o valor está estável, em função da queda do movimento no início do ano. Ele atribui a redução de ocorrências à migração das quadrilhas especializadas nesse tipo de roubo. “Quando a polícia começa a atuar e reprimir os crimes, ocorre a mudança.” 

O delegado Rubens Cardoso Machado Júnior, diretor da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Rio Preto, confirma que a prisão e a solução de casos força essa migração. “A região não tem um alto índice de roubos de carga porque não tem muitas indústrias”, disse. Os dados do levantamento do Setcarp revelam que houve duas ocorrências na rodovia Washington Luís, a SP-310, um na SP-425 e um na BR-153. “A Washington Luís é mais visada porque passa por todas as cidades da região e tem muitas saídas para os criminosos”. 

Na área urbana, foram nove ocorrências no ano passado. Três delas em Rio Preto, duas em Uchoa e uma nos municípios de Mirassol, Olímpia, Santa Fé do Sul e Votuporanga.


De acordo com Miura, as cargas mais procuradas são aquelas de maior valor agregado, como medicamentos, confecção, pneus, autopeças e alguns produtos alimentícios. Entre as menos procuradas estão materiais de construção e produtos agropecuários como milho e soja. Na região, desde 2008, foram 59 ocorrências. O maior número foi registrado em 2010, quando foram 20. No ano anterior foram 17 e, em 2008, apenas nove. 


FONTE: DIÁRIO WEB