terça-feira, 30 de novembro de 2010

(SP/TO/MG) Quadrilha de roubo de cargas que agia no Sul do Tocantins é presa em SP

Segundo um agente do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) trata-se de uma organização criminosa que envolve cerca de 52 pessoas que estão sendo investigadas no envolvimento de 12 ocorrência no Sul do Estado que provocou um prejuízo de aproximadamente R$ 9 milhões em roubo de cargas.

Na operação foram presos Marcos M. de Souza, Airton Barbosa Santos e João Batista de Lira.

A Polícia Civil do Estado do Tocantins por meio do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) realizou operação Carga Pesada II em conjunta com a Civil do Estado de São Paulo por meio Delegacia de Repressão a Roubos Especiais  (DRREspeciais), tendo como alvo uma organização criminosa composta por 52 pessoas especializada em roubo de cargas. Na operação foram presos Marcos Miranda de Souza, 25 anos, Airton Barbosa Santos, 53 anos, e João Batista de Lira, 39 anos, que cumprem prisão temporária em Gurupi.

Segundo o delegado Renato Mazagão, titular da DRREspeciais, a ação contou com 40 policiais paulistas e tocantinenses. “Os presos estão envolvidos nos ataques aos caminhões de cargas. A mercadoria roubada é transferida para veículos do bando e transportada para São Paulo”, disse Mazagão.

De acordo com um agende do Deic foram registradas no Sul do Tocantins 12 ocorrências, destas cinco aconteceram no Posto Décio em Gurupi. As investigações começaram a ser montada depois da apreensão, em maio deste ano, de um caminhão Scania R113 carregado com televisões e que estava em um galpão no Setor Waldir Lins em Gurupi.

Para o policial a pessoa que alugou o galpão seria o chefe da organização, sendo que naquela época ele teria também alugado uma casa em Gurupi. “Chegamos um dias depois que ele tinha saído da casa. Pegamos o contrato de locação que estava registrado em cartório e conseguimos os dados de um dos cabeças da organização que foi candidato a vereador em uma cidade de São Paulo. Daí começamos fazer um link em rede, sendo que 96% destas pessoas já foram acusadas de formação de quadrilha e roubo”, disse. o policial, reiterando a grande dificuldade de chegar até os envolvidos são as constantes mudanças de endereço e de identidade e, que os cabeças da organização  ainda não foram pegos.

Para o policial a prisão dos três homens aconteceu depois que a justiça emitiu um mandato de prisão e levou um mês para efetuar a prisão que teve a participação dos policiais civis de São Paulo e envolveu cerca de 18 cidades de São Paulo. “Um empresa de Minas Gerais está sendo investigada por recepção dos produtos”, disse.
Na Capital Paulista foram cumpridos mandados nos bairros do Cambuci e Liberdade, na região central; Vila Guilherme e Freguesia do Ó, na zona norte; e Campo Limpo, na zona sul.

Para evitar a fiscalização, a quadrilha confeccionava notas fiscais para apresentar durante o trajeto. Um talonário foi apreendido. Mazagão explicou que policiais da Delegacia de Investigações Criminais (Deic) de Tocantins fizeram toda a apuração. (da redação com informações da SSP/SP).

FONTE: SUDESTE HOJE

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