quarta-feira, 12 de outubro de 2011

(SP) Polícia investiga quadrilha de roubo de caminhões na Marginal Tietê

Segundo a polícia, criminosos pediam ajuda mecânica e rendiam motoristas. Eles usavam pelo menos quatro veículos para roubos, segundo o Deic.

A Polícia Civil de São Paulo investiga uma quadrilha de roubo de caminhões na Marginal Tietê, que atua principalmente no trecho entre o viaduto Engenheiro Alberto Badra, na Zona Leste, e a Ponte do Piqueri, na Zona Norte. De acordo com as investigações, eles utilizam pelo menos quatro automóveis.

A tática dos criminosos, segundo a polícia, é emparelhar junto à cabine da vítima e pedir ajuda para resolver um suposto problema mecânico. Quando os motoristas param, a quadrilha anuncia o assalto e os rendem no acostamento. De acordo com os policiais, a abordagem é feita por pessoas diferentes, inclusive mulheres.

Na terça-feira (4), agentes do Grupo de Combate a Facções Criminosas (GCF) do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) prenderam, no Jardim Joemi, em Guarulhos, na Grande São Paulo, um suspeito de fazer parte do esquema. Segundo a polícia, ele confessou a participação em 15 ataques em um intervalo de dez dias.

De acordo com as investigações, no local da prisão funcionava o cativeiro onde ficavam os motoristas. A equipe do Deic chegou ao local por meio de uma informação fornecida por uma vítima, de 39 anos, atacada na segunda-feira (3). Segundo os policiais, ela contou que, depois de dominada, foi encapuzada e colocada em um Vectra que a levou a duas torres de rádio na divisa entre Itaim Paulista, na Zona Leste, e Guarulhos.

A vítima conseguiu observar o local porque outro refém, dizem os policiais, abordado anteriormente, aproveitou o descuido dos carcereiros e fugiu. O motorista acabou solto no Parque Novo Mundo, na Zona Norte.

Além de prenderem o suspeito, policiais também identificaram outro integrante. Segundo o delegado Márcio Martins Mathias, do GCF, o alvo principal dos criminosos é o caminhão. “Se tiver carga e for de alimentos, eles deixam os moradores ficarem com os produtos. Dessa maneira, conseguem colaboração da comunidade”, afirmou o delegado.

Segundo a polícia, a vítima reconheceu o preso como participante do roubo e responsável pelo cativeiro. Agora o Deic investiga quem são os outros integrantes da quadrilha.

FONTE: G1 SP

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