domingo, 30 de janeiro de 2011

(RS) BR-386: rodovia é tida como zona de risco para roubo a cargas

Na sexta-feita, mais um caminhoneiro foi atacado na Tabaí-Canoas em Nova Santa Rita.

Nova Santa Rita - Pelo segundo dia consecutivo um caminhão foi roubado na BR-386 (Tabaí-Canoas), em Nova Santa Rita. Assim como ocorreu na madrugada de quinta-feira, os assaltantes não conseguiram levar a carga, que. desta vez, era de 300 computadores. O ataque deu-se a cerca de sete quilômetros de onde havia sido a outra ocorrência. Conforme o policial rodoviário Vitor Silva, do posto da PRF de Montenegro, os quatro homens armados com pistola e espingarda abordaram o caminhão, pedindo que o motorista encostasse.

Após frear bruscamente, o caminhoneiro conseguiu ganhar tempo para sair correndo, e entrou em um matagal para fugir. "Quando passaram duas viaturas eles largaram o caminhão pensando que o motorista havia nos chamado e foram embora", conta Silva.

Na verdade, apenas um tempo depois é que o condutor do caminhão conseguiu entrar em contato com a PRF e informar o que havia acontecido.

Assim como no caso do roubo anterior, as investigações ficarão a cargo da delegacia de Nova Santa Rita. O titular, delegado Silvio Kist Hupps, adianta que tentarão identificar se há elos entre os dois casos. "São dois casos isolados, mas agora vamos apurar para ver o que aconteceu e se há alguma ligação", conta o delegado.

Eletrodomésticos visados
Quem trabalha com carga já conhece a BR-386 como uma rodovia perigosa. Conforme o vice-presidente do Sindicato das Empresas de Carga, Transporte e Logística (Setcergs), Jaime Krás Borges, a estrada é tida como zona de risco. "No local acontecem as ações de quadrilhas organizadas, especializadas em roubo de cargas", conta.

Borges alerta sobre as cargas preferidas dos assaltantes: as de eletrodomésticos, cobiçadas pelos assaltantes nos dois ataques em Nova Santa Rita. "Cigarros e remédios também são bem visadas", explica.

Telefone para socorro
O vice-presidente do Setcergs, Jaime Krás Borges, adianta que o sindicato organiza um banco de dados das ocorrências para auxiliar a polícia a identificar as quadrilhas. Além disso, a entidade também lançou há pouco tempo um Disque-Denúncia. Pelo telefone 0800-5104701, caminhoneiros podem avisar quando houver algum perigo.

FONTE: DIARIO DE CANOAS

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