quarta-feira, 6 de abril de 2011

(MT/SP) Policiais são presos por dar suporte à quadrilha investigada pela PF

Até agora quase todos os mandados já foram cumpridos

Dois policiais militares foram presos durante a Operação Balista, deflagrada hoje de manhã pela Polícia Federal. Entre as apreensões estão carros, drogas e dólares.

Todos os 18 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Dos 15 mandados de prisão, apenas uma pessoa continua sendo procurada pela polícia e três mandados de condução coerciva foram cumpridos. 

Na casa de um dos policiais presos foram encontradas drogas como pasta base de cocaína e crack. Além de armas, munições e R$ 8 mil em dinheiro. Na casa do segundo PM foi encontrada uma arma calibre 22 e muita munição.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, foram apreendidos três veículos, duas motos, US$ 15 mil, munições, duas armas, R$ 12 mil e aproximadamente 3,5 quilos de drogas entre maconha, cocaína  base e crack.

A OPERAÇÃO

A Polícia Federal deflagrou hoje a Operação Balista que tem como objetivo desarticular uma organização envolvida em um esquema de assalto a bancos, roubo a caixas eletrônicos e roubo de caminhões e cargas. A quadrilha tinha como finalidade arrecadar dinheiro para o tráfico de drogas.

Ao todo, são 15 mandados de prisão preventiva, quatro mandados de condução coercitiva e 18 mandados de busca e apreensão, para cumprimento nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Porto Esperidião, Tangará da Serra e Tatuí, no estado de São Paulo. Além disso, outros sete investigados que já estavam presos devem ser ouvidos pelos delegados federais.

De acordo com as investigações, o núcleo da organização criminosa seria formado por membros de uma mesma família de Várzea Grande. Eles são suspeitos de planejar, comandar e fornecer meios para que os crimes ocorressem em várias partes do estado.

A partir das investigações foi possível comprovar o envolvimento da família e também de outras pessoas investigadas. De acordo com a PF, a quadrilha atuava em vários tipos de crimes.

A Polícia Federal conseguiu identificar ao menos 14 casos diferentes em que a organização foi responsável. Entre os casos está a apreensão de medicamentos sem nota fiscal. A carga foi avaliada em mais de R$470 mil e continha milhares de medicamentos oriundos de roubos e furtos.

Dois policiais militares também tiveram ligação com o grupo. Segundo as informações da PF, eles eram responsáveis pela segurança do grupo durante as ações, além de repassar informações privilegiadas sobre o policiamento nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, enquanto ocorriam os roubos.

A maioria dos envolvidos já possuía antecedentes criminais. Eles devem responder pelos crimes de formação quadrilha ou bando, roubo qualificado, furto qualificado, receptação, porte e fornecimento ilegal de arma de fogo, tráfico e associação para o tráfico de drogas, dentre outros crimes.

Em relação aos policiais militares envolvidos, a deflagração da operação contou com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar, entidade com a qual as provas obtidas durante a investigação deverão ser compartilhadas.

PRESOS: EXPRESSO MT

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