domingo, 6 de maio de 2012

(BR) Escolta Armada na mira da fiscalização

Segundo registros da Polícia Federal, em 2011, foram fechados 217 estabelecimentos que prestavam serviço de segurança privada de forma clandestina ou irregular, em todo o Brasil. O estado de São Paulo liderou o número de encerramentos, com 43 empresas fechadas, seguido por Goiás (34), Rio de Janeiro (25), Pernambuco (23) e Minas Gerais (15).

No Brasil, apenas empresas autorizadas pela Polícia Federal podem prestar serviço de vigilância patrimonial, transporte de valores, escolta armada e segurança pessoal privada, conforme prevê a Lei 7.102/83.

O presidente do Sindicato de Segurança Privada, Sistemas de Segurança Eletrônica, Cursos de Formação e Transportes de Valores do Distrito Federal (SINDESP/DF), Irenaldo Pereira Lima, alerta os consumidores para que antes de contratar qualquer serviço dessa natureza consultem o Departamento de Polícia Federal (DPF) ou o próprio sindicato para verificar a legalidade do prestador. “É importante também pesquisar o histórico da empresa, sua estrutura, há quanto tempo atua no mercado e a qualidade dos serviços oferecidos. As empresas devem apresentar documentos que comprovem sua regularidade, como a portaria, o alvará de funcionamento, o certificado de segurança e de reciclagem bianual dos vigilantes, entre outros”, afirma o presidente.

Nas empresas clandestinas, o consumidor não tem garantia sobre a origem dos funcionários, seus antecedentes criminais e sua formação. Muitas empresas contratam pessoas inabilitadas para tal serviço e de idoneidade duvidosa. “Essas pessoas acabam tendo acesso a informações, bens e valores do consumidor, podendo causar problemas de ordem criminal”, alerta Irenaldo Lima.

FONTE: FENAVIST

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