quinta-feira, 16 de junho de 2011

(SP) Roubo de cargas apresenta tendência de queda.

Números da Secretaria de Segurança Pública apontam para uma queda de 2,06% na média mensal de ocorrências em todo o Estado

Apesar de os números de ocorrências em todo o Estado de São Paulo estarem altos, o roubo de cargas apresentou, no primeiro trimestre deste ano, uma leve tendência de queda, segundo dados fornecidos pela Secretaria de Segurança Pública.

Os números, que são tabulados e publicados pelas entidades que representam as empresas de transporte de cargas em São Paulo, mostram que de janeiro a março deste ano, o Estado teve um total de 1.786 casos de roubo de cargas, média mensal de 595,33 ocorrências, com prejuízo de R$ 68,5 milhões, média mensal de R$ 22,8 milhões. No ano passado, as médias mensais de ocorrências e prejuízos foram, respectivamente, 607,8 e R$ 23,3 milhões.

O especialista em segurança no setor de transportes e logística, assessor de Segurança do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP), Coronel Paulo Roberto de Souza, comemora a tendência de queda, mas alerta para o aumento do crime em algumas regiões do Estado.

“Em um cenário comparativo com 2010, os números apresentaram uma tendência de queda, mas o problema é que ainda estão muito altos. Houve queda na região da Grande São Paulo e aumento nas rodovias e nas áreas do interior. Constatamos algumas áreas de maior criticidade, como as regiões de Campinas, Piracicaba e Santos, que apresentaram aumento nas ocorrências, indo na contramão da tendência do restante do Estado”, comenta o Cel. Paulo Roberto de Souza

Souza acredita que a tendência de queda nos números globais é fruto no aumento da resposta policial. Segundo Souza, o governador Geraldo Alckmin solicitou maios celeridade nos prazos de resposta aos casos de roubo de cargas. “O Procarga, que é um programa estadual para o combate ao roubo de cargas, foi reativado agora em meio e as áreas mais críticas do Estado já contam com maior efetivo e aumento no patrulhamento. O setor tem hoje um sentimento de maior resposta policial nas regiões mais problemáticas”, finaliza o Cel. Souza.

FONTE: TRANSPORTA BRASIL

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